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Governo do Rio Grande do Norte e SENAI apresentam estudo sobre energia eólica offshore

(Foto: Pexels)

O governo do Rio Grande do Norte, em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec) e o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), revelou na quarta-feira (6 de setembro) um estudo intitulado “Avaliação de estratégias locacionais para o desenvolvimento de infraestruturas de transmissão de energia no suporte ao setor eólico offshore do estado do Rio Grande do Norte”. O estudo representa um marco no Brasil, pois apresenta um mapeamento inédito que destaca as áreas mais promissoras para o escoamento da energia dos futuros complexos eólicos offshore, localizados no mar.

Além disso, todas as informações estarão disponíveis ao público em uma plataforma online acessível. A energia eólica offshore, também conhecida como “energia dos ventos”, é gerada por turbinas instaladas no mar. Atualmente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) registra a existência de 10 projetos cadastrados no estado, aguardando licenciamento.

Este estudo abrangente leva em consideração fatores técnicos, ambientais, econômicos e sociais relacionados à implementação da infraestrutura necessária para conectar a energia gerada por esses empreendimentos à rede elétrica e, por fim, aos consumidores.

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A metodologia aplicada compreendeu a análise de dados oficiais, visitas in loco e o desenvolvimento de um modelo computacional avançado que simula as infraestruturas de conexão dos futuros parques offshore.

O Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis identificou 11 grandes “corredores” no litoral do Rio Grande do Norte que se destacam como potenciais locais para o desenvolvimento de infraestruturas de transmissão de energia eólica offshore. As áreas mais promissoras para a implementação destas infraestruturas estão concentradas no Litoral Norte, demandando análises adicionais do Estado para definir quais delas se tornarão zonas prioritárias para investimentos.

O governo salienta que este estudo pioneiro no Brasil tem como objetivo orientar as empresas na instalação de suas estruturas físicas de forma sustentável, minimizando impactos ambientais, turísticos e sociais. O mapa apresentado, focado na dimensão física, complementa o já existente Atlas Solar e Eólico do Rio Grande do Norte,que trata da capacidade de energia no território.

Em comunicado, os pesquisadores envolvidos no projeto destacaram a importância deste estudo para as discussões e decisões relacionadas ao planejamento da infraestrutura energética do estado.

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