A cantora americana Katy Perry surpreendeu o mundo da música ao fechar um acordo milionário com a Litmus Music, empresa cofundada pelo ex-presidente da gravadora Capitol Records, Dan McCarrol, como anunciado nesta segunda-feira (18). A transação foi avaliada em cerca de US$ 225 milhões, ou R$ 1,09 bilhão, segundo a revista Billboard.
O contrato inclui os direitos de publicação dos cinco álbuns lançados por Katy Perry entre 2008 e 2020. Entre os álbuns estão “One of the Boys”, “Teenage Dream”, “Prism”, “Witness” e “Smile”, com grandes sucessos. Esse tipo de acordo envolve o pagamento adiantado ao artista em troca de futuras receitas das músicas. A prática está cada vez mais comum, principalmente com o crescimento das plataformas de streaming, que pagam por reprodução.
Essa modalidade oferece aos investidores uma oportunidade estável, menos afetada por crises econômicas ou variações em taxas de juros. Mesmo com a transferência dos direitos de publicação, cantores e compositores continuam controlando como suas obras serão utilizadas. Eles também podem participar de decisões importantes relacionadas ao uso de suas criações.
Katy Perry não inovou com esse modelo de negócio
No cenário internacional, não é apenas Katy Perry que optou por essa estratégia. O renomado cantor canadense Justin Bieber também fechou um acordo semelhante no início do ano, vendendo seu catálogo por impressionantes US$ 200 milhões, equivalente a cerca de R$ 970 milhões. No mercado internacional, essa estratégia não é exclusiva de Katy Perry. Justin Bieber, cantor canadense, vendeu seu catálogo por US$ 200 milhões (cerca de R$ 970 milhões) no início deste ano. Outros artistas famosos também aderiram à tendência, como Bob Dylan (US$ 300 milhões), John Legend, Bruce Springsteen e Shakira.
Músicos e compositores brasileiros, como Paulo Ricardo, Toquinho e Philipe Pancadinha, têm cedido direitos autorais por ganhos financeiros expressivos. Pancadinha, conhecido por sucessos como “Largado às Traças” e “Bebi Liguei”, também aderiu a essa tendência.
