O Federal Reserve (Fed) mantém a taxa de juros nos EUA inalteradas, entre 5,25% e 5,50% ao ano, o maior nível desde 2001.A decisão segue o aumento de 0,25 ponto percentual em julho, como parte dos esforços para conter a inflação na maior economia do mundo.
Estabilidade por tempo determinado
O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) indicou que novos aumentos nas taxas podem ocorrer até o final do ano.
Todavia, o Fed enfatizou seu compromisso em avaliar continuamente os dados econômicos e ajustar as taxas de juros conforme necessário para atingir a meta de inflação de 2%. Neste sentido, o presidente do Fed, Jerome Powell, reiterou a intenção de alcançar essa meta e afirmou que as decisões serão tomadas de forma cautelosa, reunião após reunião.
Além disso, o FOMC observou que a atividade econômica nos EUA continua crescendo a um ritmo sólido, enquanto a inflação permanece elevada. Embora o número de vagas de emprego tenha desacelerado nos últimos meses, permanece forte, e a taxa de desemprego permanece baixa.
Clima de preocupação
Além desse cenário restritivo, o órgão destacou as preocupações com a inflação. O FOMC também sinalizou a expectativa de novos aumentos nas taxas até o final do ano. De acordo com o Sumário de Projeções Econômicas, os dirigentes do Fed projetam que as taxas de juros podem chegar ao intervalo de 5,50% a 5,75% ainda neste ano, indicando uma política monetária apertada em 2024. As previsões sugerem que as taxas cairão apenas 0,50 ponto percentual em 2024, mantendo-se relativamente elevadas.
A incerteza econômica e a necessidade de responder aos dados do mercado ainda são fundamentais para as futuras decisões do Fed. Em resumo, o Fed mantém a taxa de juros estável, mas a possibilidade de futuros aumentos sinaliza um cenário complexo para os mercados financeiros e a economia global.