Mais de 150 especialistas se reuniram na ANVISA, Brasília, no “Workshop para Construção de Estratégia Regulatória para Inovação Radical no Brasil”. O evento, que teve transmissão online, focou em estabelecer um ambiente regulatório propício à inovação radical.
Diversos painéis contaram com a participação de membros da Anvisa, representantes governamentais, setor farmacêutico, academia e startups. Juntos, identificaram desafios e propuseram soluções para aprimorar o desenvolvimento de novos produtos e tratamentos de saúde. A Abiquifi – Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos, em parceria com a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária e patrocínio do Aché Laboratórios e Fiocruz/Biomanguinhos, organizou o encontro.
Três diretores da Anvisa marcaram a abertura. Marcelo Mario Matos Moreira enfatizou as boas práticas regulatórias da Anvisa e o Programa de Inovação Radical da Abiquifi. Romison Rodrigues Mota pontuou a necessidade de adaptação regulatória às inovações, mencionando a portaria N° 1.100/2023. Meiruze Sousa Freitas ressaltou a importância da proximidade entre ambiente regulatório e inovação.
Ao longo do dia, oito painéis aprofundaram discussões sobre impulsionar inovações. Entre os anúncios, a Anvisa planeja lançar um edital para apoiar projetos inovadores. Um guia, em colaboração com a Abiquifi e a SAIL for Health, foi apresentado para startups.
O presidente executivo da Abiquifi, Norberto Prestes, resumiu os pontos abordados e reforçou a necessidade da inovação na saúde brasileira. Entre os próximos passos, destaca-se a criação de regulamentações para CDMO e colaborações com a Embrapii e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.
