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Eleições provoca queda brusca na bolsa argentina

Resultados do primeiro turno eleitoral afetaram a Bolsa de Buenos Aires, interrompendo quatro semanas de ganho

O mercado acionário argentino teve alta de quase 23%, a melhor desde 1992, após a eleição de Javier Milei. Ações lideradas por empresas de energia. Milei reafirma planos de privatização, e o mercado cambial também reage, com o peso oficial fechando em 1.075 pesos para venda.
Foto: Energepic/Pexels
O mercado acionário argentino teve alta de quase 23%, a melhor desde 1992, após a eleição de Javier Milei. Ações lideradas por empresas de energia. Milei reafirma planos de privatização, e o mercado cambial também reage, com o peso oficial fechando em 1.075 pesos para venda.
Foto: Energepic/Pexels

Após o primeiro turno das eleições na Argentina, o Índice S&P Merval da Bolsa de Buenos Aires enfrentou uma queda significativa. Dessa forma, marcou um recuo de 18,14% ao longo da semana. A forte onda negativa atingiu 2,61% nesta sexta-feira (27), resultando em um valor de 17.357,59 pontos.

Essa queda semanal representa o pior desempenho desde março de 2020 no país. Além disso, interrompe uma sequência de quatro semanas consecutivas de ganhos, sinalizando uma possível correção após esse período. Até o momento em outubro, o Merval ainda registra um aumento de 16,53%, enquanto no acumulado do ano, o índice obteve um ganho de 224,40%.

A campanha para o segundo turno é o foco no país, com destaque nos últimos dias para o anúncio de Patricia Bullrich, a terceira colocada no domingo, de que apoiará Javier Milei na disputa marcada para 19 de novembro. Relatos locais também mencionam falta de combustível em alguns postos, embora o governo tenha anunciado que a situação está sob controle, após convocar uma reunião com executivos do setor.