O recente relatório da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgado pelo IBGE, revelou que o grupamento de atividades com maior crescimento no pessoal ocupado abrange informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com um aumento de 3,5% em comparação com o segundo trimestre deste ano.
No entanto, ao avaliar o terceiro trimestre do ano passado, as altas notáveis foram observadas nos grupamentos de transporte, armazenagem e Correios (4,3%) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,9%).
Por outro lado, houve uma diminuição no pessoal ocupado nos setores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, registrando uma queda de -3,8%. Outros serviços também tiveram um recuo de -4,5%.
Quanto ao rendimento, foi registrado um aumento no salário médio do trabalhador, chegando a R$ 2.982, o que representa uma subida de 1,7% no trimestre e 4,2% anualmente. O setor industrial teve um papel importante nesse crescimento, com aumentos de 5,3% no trimestre e 6,3% no ano.
A massa salarial atingiu R$ 293 bilhões, marcando um valor recorde na série histórica, com crescimentos de 2,7% em comparação com o segundo trimestre deste ano e de 5% em relação ao terceiro trimestre de 2022.
Em relação à subutilização, o Brasil tem atualmente 20,1 milhões de pessoas que não trabalham ou trabalham menos do que poderiam. Esse número permaneceu estável neste trimestre, mas é 14% menor em relação ao mesmo período do ano anterior. A taxa de subutilização foi de 17,6%, a menor desde o último trimestre de 2015.
