Recuo no emprego formal em setembro acentua, aponta Caged

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A geração de empregos formais no Brasil apresentou queda em setembro, contrastando com a alta registrada no mês anterior. No primeiro parágrafo, analisamos essa diminuição de 23,4% na geração de empregos formais, totalizando 211.764 postos de trabalho, conforme os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O relatório do Caged evidencia uma redução significativa nas contratações com carteira assinada em comparação a setembro do ano anterior. Neste mesmo período, o país observou um movimento crescente de trabalhadores migrando para o trabalho autônomo ou como Microempreendedor Individual (MEI), em busca de maior rentabilidade e uma melhor qualidade de vida. Essa tendência reflete uma mudança no mercado de trabalho, com profissionais buscando maior flexibilidade e autonomia.

Apesar do contexto desafiador para o emprego formal, o Ministério do Trabalho e Emprego mantém uma expectativa positiva para o restante do ano. Sob a liderança do ministro Luiz Marinho, a projeção é de alcançar a criação de 2 milhões de empregos formais até o final do ano, embora haja reconhecimento de que esse número possa ser revisado para 1,9 milhão.

Avaliando as medidas de estímulo à economia promovidas pelo governo e a redução das taxas de juros pelo Banco Central, o impacto esperado é de uma recuperação gradual. O ministro Marinho aponta para a discrepância entre a rapidez desejada nas melhorias econômicas e o tempo necessário para que essas mudanças se concretizem no mercado de trabalho.

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