O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados recentes sobre os Microempreendedores Individuais (MEIs) no Brasil em 2021. O número de MEIs ocupam a maior fatia de ocupações formais da história, atingindo cerca de 13,2 milhões, representando 69,7% das empresas no país.
Comparado a 2019, o período pré-pandemia, o número de MEIs cresceu 37,5%, um aumento de 3,6 milhões. Além disso, sua participação no total de empresas e ocupações formais aumentou significativamente.
No entanto, o número de MEIs com empregados diminuiu de 146,3 mil em 2019 para 104,9 mil em 2021. Isso ocorreu mesmo com o crescimento geral dos MEIs. Em 2021, houve 2,9 milhões de adesões e 857 mil saídas, resultando em um aumento líquido de 2,1 milhões.
O setor de serviços foi o mais popular para os MEIs, com 50,2% atuando nessa área. As principais atividades incluíram cabeleireiros e tratamento de beleza, comércio varejista de vestuário e restaurantes.
Perfil dos MEIs
Dos 13,2 milhões de MEIs, 38% operavam em casa, 53,3% eram homens, 47,6% brancos e 86,7% não tinham ensino superior completo. A média de idade foi de 40,7 anos. Surpreendentemente, 70% dos MEIs estiveram no mercado formal de trabalho entre 2009 e 2021. Além disso, mais de um terço deles tinha mais de três anos de experiência no serviço antes de se tornarem MEIs.
Distribuição Geográfica
São Paulo liderou com 3,6 milhões de MEIs, seguido pelo Rio de Janeiro (1,5 milhão), Minas Gerais (1,5 milhão), Paraná (825,8 mil) e Rio Grande do Sul (799,1 mil).
Esses números refletem a crescente importância dos MEIs na economia brasileira, especialmente em setores como serviços e varejo. Com seu rápido crescimento, eles desempenham um papel crucial na geração de empregos e no desenvolvimento econômico.
