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Dólar sobe 0,66% e quebra série de quedas; Confira mais informações

Ibovespa se mantém estável em leve queda

(Foto: David McBee no Pexels)
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No mercado financeiro nesta quarta-feira (08/11), em uma inversão de tendência, o Dólar Comercial fechou  em alta, interrompendo uma sequência de cinco baixas consecutivas. A moeda americana, que tem apresentado volatilidade nas últimas semanas, encerrou o pregão vendida a R$ 4,907. Especialistas apontam diversos fatores internacionais e domésticos que influenciam o câmbio, incluindo o cenário político e econômico brasileiro e as expectativas relacionadas às políticas monetárias dos Estados Unidos.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), mostrou um desempenho praticamente estável, com uma diminuição marginal de 0,08%, fechando a 119.176,67 pontos. Apesar da pequena queda do dia, o índice acumula uma valorização significativa de 5,33% no mês de novembro. Confira destaques do mercado de ações:

Maiores Altas:

  1. UGPA3.SA: +7,27% | R$ 23,60
  2. QUAL3.SA: +7,14% | R$ 3,15
  3. TOTS3.SA: +5,65% | R$ 30,31
  4. TIMS3.SA: +4,04% | R$ 17,24
  5. EMBR3.SA: +3,92% | R$ 19,07

Maiores Baixas:

  1. DXCO3.SA: -12,19% | R$ 6,63
  2. BRFS3.SA: -9,05% | R$ 11,46
  3. RAIZ4.SA: -4,76% | R$ 3,80
  4. ARZZ3.SA: -4,70% | R$ 59,63
  5. RECV3.SA: -4,29% | R$ 20,28

No setor bancário, a desaceleração do crédito em setembro indicou um crescimento mais moderado nas concessões para pessoas físicas e empresas, segundo dados do Banco Central (BC). Essa desaceleração se reflete em um avanço de 0,5% para indivíduos e 3,8% para negócios, ritmo inferior ao observado no mês anterior.

O saldo total de empréstimos do Sistema Financeiro Nacional atingiu R$ 5,575 trilhões, com um incremento de 0,8% desde julho. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelas operações de crédito para empresas, que alcançaram R$ 2,196 trilhões, e para pessoas físicas, com R$ 3,379 trilhões.

Em termos fiscais, o Brasil apresentou resultados abaixo das expectativas. A dívida bruta do país aumentou e o setor público registrou um déficit primário de R$ 18,071 bilhões, contrariando as previsões de um superávit de R$ 4,26 bilhões. No mesmo período do ano anterior, havia sido registrado um superávit de R$ 10,746 bilhões.

A reforma tributária também foi um destaque no mercado financeiro, com o Senado aprovando em primeiro turno o texto-base da reforma tributária sobre o consumo. A medida enfrentou oposição de governadores do Sul e do Sudeste, mas avançou com 53 votos favoráveis, marcando um progresso significativo na tramitação da proposta.

Por fim, o BNDES sinaliza um compromisso com o futuro sustentável do Brasil, disponibilizando cerca de R$ 200 bilhões para financiamento de iniciativas ambientais. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, enfatizou a importância de manter a meta fiscal para evitar incertezas no mercado, principalmente em um cenário onde mudanças fiscais podem ser interpretadas como um abandono do arcabouço fiscal do país.

O BTG Pactual registrou um lucro líquido robusto de R$ 2,73 bilhões no terceiro trimestre de 2023. Este resultado, que representa um crescimento de 19% em comparação ao ano passado, superou as expectativas de mercado. A receita elevada de R$ 5,7 bilhões foi um fator chave para este desempenho, destacando a eficiência operacional do maior banco de investimentos da América Latina.

À medida que se aproximam as eleições presidenciais na Argentina, uma mudança significativa é observada nas pesquisas eleitorais da Proyección. Javier Milei, o candidato da direita, experimentou um aumento no apoio popular, alcançando 44,6% das preferências do eleitorado. Por outro lado, Sergio Massa, o ministro da Economia em exercício e figura da ala esquerda do governo, registrou uma diminuição nas intenções de voto, marcando 42,9%.