A GWM Brasil manifestou descontentamento com a recente decisão do Senado brasileiro, que aprovou incentivos fiscais para veículos movidos a combustíveis fósseis na Reforma Tributária de 8 de novembro. A empresa se posiciona firmemente contra essa medida, alinhando-se ao manifesto conjunto de grandes montadoras como General Motors, Toyota do Brasil e Volkswagen do Brasil.
Essas empresas argumentam que a decisão representa um retrocesso tecnológico e ambiental, além de ser fiscalmente prejudicial ao Brasil. O manifesto enfatiza a necessidade de excluir da Reforma Tributária os incentivos regionais que promovem tecnologias baseadas em combustíveis não renováveis.
A GWM Brasil destaca que o setor automotivo global está passando por uma revolução tecnológica, adotando a eletrificação como um caminho sustentável. A insistência em incentivar tecnologias obsoletas, como veículos a óleo diesel, é vista como um desserviço ao futuro sustentável do planeta e desalinhado com as tendências globais.
O custo desses incentivos é significativo, totalizando cerca de R$ 5 bilhões anuais, que atualmente são destinados exclusivamente para estimular a produção de veículos baseados em combustíveis fósseis. A GWM Brasil e as demais montadoras signatárias do manifesto buscam redirecionar o foco para tecnologias mais limpas e sustentáveis, em linha com as práticas globais de descarbonização.
Essa tomada de posição por parte da GWM Brasil e outras grandes montadoras sinaliza uma mudança de paradigma no setor automotivo brasileiro, priorizando a sustentabilidade e a inovação tecnológica em detrimento de práticas tradicionais e ambientalmente nocivas. O apoio ao manifesto é um passo significativo na luta por um futuro mais verde e sustentável no país.