No contexto atual, especula-se sobre uma possível mudança na meta fiscal 2024 do governo Lula, podendo gerar um déficit de até 0,5% do PIB. Economistas da Warren Rena alertam sobre o impacto dessa alteração nas despesas previstas, levantando preocupações sobre a execução do orçamento planejado.
A revisão da meta fiscal para um déficit de 0,5% do PIB pode comprometer a execução das despesas planejadas pelo governo Lula, segundo alertam economistas da Warren Rena. A mudança proposta gera incertezas quanto à viabilidade do orçamento e preocupa especialistas, que ressaltam a possibilidade de impactos significativos nas projeções econômicas para os próximos anos.
É importante considerar que, segundo o arcabouço fiscal vigente, o não cumprimento das metas fiscais pode acionar gatilhos definidos na Constituição Federal. No entanto, tal regra permite a realização de contingenciamentos, obrigando cortes de despesas caso haja discrepância entre receitas e despesas durante a execução orçamentária.
A incerteza sobre a execução das despesas planejadas pelo governo é destacada pelos economistas da Warren Rena, que alertam para possíveis consequências negativas caso a mudança na meta fiscal se concretize. O movimento poderia comprometer a credibilidade do novo regime fiscal e tornar menos críveis as metas indicativas para os anos seguintes, impactando a estabilidade econômica do país.
No cenário apresentado pelos especialistas, a realização de um déficit de 1% do PIB em 2024 tornaria extremamente desafiador atingir a meta de superávit de 0,5% do PIB no ano seguinte, revertendo um histórico incomum no Tesouro Nacional.
Os economistas da Warren Rena também projetam uma possível piora na Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) em caso de não cumprimento das metas fiscais, apontando um cenário de dívida ascendente em diferentes projeções.