Empresas de renome, incluindo a Apple, anunciaram a suspensão de suas publicidades no X, anteriormente conhecido como Twitter, em resposta ao aumento do antissemitismo na plataforma. Esta ação surge após críticas à falta de moderação do discurso de ódio, o qual promove ideias antissemitas, elogia figuras como Hitler e desumaniza grupos como muçulmanos e palestinos.
Elon Musk, proprietário do X, não apenas permite a circulação dessas postagens problemáticas, mas também reforça o ódio ao responder positivamente a teorias antissemitas violentas. A Apple, entre outras empresas, ainda não respondeu ao pedido de comentário do TechCrunch.
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De acordo com um relatório do Media Matters for America, anúncios de grandes empresas como Apple, IBM, Bravo, Oracle e Xfinity foram exibidos ao lado de posts que enaltecem a ideologia nazista. Apesar dos esforços da CEO do X, Linda Yaccarino, em acalmar os anunciantes, os recentes eventos parecem minar essas tentativas.
Elon Musk continua alienando importantes geradores de receita para a plataforma, enquanto a Casa Branca condena o discurso promotor de ódio antissemita e racista.
Em resposta, Yaccarino reforçou o compromisso da plataforma contra a discriminação: “O ponto de vista do X sempre foi muito claro de que a discriminação por parte de todos deveria PARAR de forma generalizada – acho que isso é algo com que todos podemos e devemos concordar […] Não há lugar para isso em nenhum lugar do mundo – é feio e errado. Ponto final.”
Estas medidas das empresas e a postura da Casa Branca destacam um crescente escrutínio em relação à moderação do conteúdo e ao combate ao discurso de ódio em plataformas online.
