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Taxa de desocupação cai no Brasil no terceiro trimestre

Taxa de desocupação no Brasil cai para 7,7% no terceiro trimestre de 2023, mostrando melhoras no mercado de trabalho.
(Foto: Pexels Alex Green)

De acordo com a pesquisa PNAD Contínua Trimestral, divulgada nesta quarta-feira (22/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, no terceiro trimestre de 2023, o Brasil registrou uma taxa de desocupação de 7,7%, uma redução de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,0 ponto em comparação ao mesmo período de 2022. Este declínio sinaliza uma melhora no mercado de trabalho do país.

Em São Paulo, Maranhão e Acre, houve diminuição significativa nas taxas de desocupação, enquanto Roraima registrou aumento. As outras 23 Unidades da Federação mantiveram estabilidade. Bahia, Pernambuco e Amapá apresentaram as maiores taxas, e Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina, as menores.

Diferenças por Sexo, Cor ou Raça

No terceiro trimestre de 2023, a desocupação entre os homens foi de 6,4%, enquanto entre as mulheres atingiu 9,3%. Em termos de cor ou raça, a taxa ficou em 5,9% para pessoas brancas, abaixo da média nacional de 7,7%. Para pessoas pretas e pardas, as taxas foram mais altas, com 9,6% e 8,9%, respectivamente.

Nível de Instrução

Quanto ao nível de educação, indivíduos com ensino médio incompleto registraram a maior taxa de desocupação, 13,5%, superando os outros níveis de instrução. A taxa para pessoas com ensino superior incompleto foi de 8,3%, significativamente maior do que a taxa de 3,5% para aqueles com ensino superior completo.

Subutilização e Informalidade no Mercado de Trabalho

A taxa composta de subutilização foi de 17,6%, com as maiores taxas em Piauí, Bahia e Sergipe, e as menores em Rondônia, Santa Catarina e Mato Grosso. A taxa de informalidade atingiu 39,1%, sendo mais alta em Maranhão, Pará e Amazonas, e menor em Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo.

Emprego Formal e Trabalho por Conta Própria

Durante o terceiro trimestre de 2023, o número de pessoas procurando emprego há dois anos ou mais foi de 1,8 milhão, o menor registrado para este período desde 2015, quando 1,6 milhão estavam nessa situação. Comparado ao terceiro trimestre de 2022, houve uma redução de 28,2%, uma vez que naquele período 2,6 milhões de pessoas estavam nesta condição. Entretanto, comparando com o terceiro trimestre de 2012, o primeiro ano registrado na série histórica, houve um aumento de 26,8% nesse grupo.

Redução na Busca Prolongada por Emprego e Aumento nos Rendimentos

O rendimento médio real mensal, que alcançou R$ 2.982, apresentou um aumento tanto em comparação com o trimestre anterior, quando estava em R$ 2.933, quanto em relação ao mesmo período de 2022, quando marcava R$ 2.862. Observou-se um incremento nos rendimentos no Sul, alcançando R$ 3.276, e no Sudeste, com R$ 3.381, mantendo-se estáveis nas outras regiões no último trimestre. Em comparação com o terceiro trimestre do ano passado, houve um aumento nos rendimentos nas Regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste, enquanto nas demais regiões, os valores se mantiveram estatisticamente estáveis.

Taxa de desocupação, por UF, frente ao trimestre anterior (%) -3º trimestre de 2023

UF 2T 2023 3T 2023 Situação
Roraima 5,1% 7,6%
Bahia 13,4% 13,3%
Pernambuco 14,2% 13,2%
Amapá 12,4% 12,6%
Rio de Janeiro 11,3% 10,9%
Rio Grande do Norte 10,2% 10,1%
Piauí 9,7% 9,9%
Sergipe 10,3% 9,8%
Amazonas 9,7% 9,6%
Paraíba 10,4% 9,3%
Ceará 8,6% 9,2%
Alagoas 9,7% 9,0%
Distrito Federal 8,7% 8,8%
Pará 8,6% 8,0%
Minas Gerais 5,8% 6,0%
Goiás 6,2% 5,9%
Espírito Santo 6,4% 5,5%
Rio Grande do Sul 5,3% 5,4%
Tocantins 6,5% 5,4%
Paraná 4,9% 4,6%
Mato Grosso do Sul 4,1% 4,0%
Santa Catarina 3,5% 3,6%
Mato Grosso 3,0% 2,4%
Rondônia 2,4% 2,3%
Brasil 8,0% 7,7%
São Paulo 7,8% 7,1%
Maranhão 8,8% 6,7%
Acre 9,3% 6,2%
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