Nos últimos anos, as startups têm sido um destaque positivo para a América Latina, com o número ultrapassando 2.500 entre 2020 e 2023, segundo levantamento Associação para Investimento de Capital Privado na América Latina (LAVCA, em inglês).
Durante a pandemia, a explosão da atividade das startups foi evidente, atendendo à demanda crescente por serviços remotos. A SoftBank desempenhou um papel crucial ao lançar seu fundo em 2019, catalisando o cenário de investimentos na região.
De acordo com a revista The Economist, muitas startups latino-americanas concentram-se em facilitar a vida cotidiana e desafios específicos da América Latina, como problemas logísticos. Serviços postais precários levaram empresas de e-commerce, como o Mercado Livre, a estabelecer suas próprias operações logísticas. A expansão para entregas de negócios para negócios é uma possibilidade, especialmente no México.
O diretório da Lavca aponta ainda que deste ano destaca 103 startups lideradas por mulheres que demonstraram resiliência nos estágios iniciais de investimento, arrecadando mais de USD2.3 bilhões em mais de 122 rodadas divulgadas. Habi, Asaas, Arado, Beek, Galactic Holdings e mattilda destacam-se com rodadas acima de USD10 milhões no 1º semestre de 2023.