Nos últimos doze meses, o aumento do aluguel no Brasil tem gerado grandes desafios para inquilinos em várias regiões. Esse cenário, marcado por reajustes médios de 16% em novembro, superou tanto a inflação oficial quanto o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), frequentemente utilizado como base para ajustes em contratos de locação.
Rio de Janeiro e o aumento da demanda
No Rio de Janeiro, o aumento do aluguel no Brasil tem pressionado os moradores que buscam por novas moradias. Como solução, muitos estão optando por dividir os custos com colegas ou familiares, uma vez que a oferta de imóveis não acompanhou o crescimento da demanda. Esse desequilíbrio fez com que os preços subissem, favorecendo proprietários e imobiliárias, mas colocando inquilinos em uma posição delicada.
Índice FipeZAP e o cenário de reajustes
O Índice FipeZAP de locação residencial reforça essa tendência de alta, com um aumento de 15,96% nos últimos 12 meses, superando a inflação medida pelo IPCA. Imóveis de um dormitório registraram o maior reajuste, alcançando 18,79%. Esse aumento afeta diretamente as 25 cidades cobertas pelo índice, incluindo 11 capitais.
Goiânia liderou com um aumento de 38,40%, seguida por Florianópolis (28,14%) e Fortaleza (21,35%). No Rio de Janeiro, o reajuste foi de 19,97%, o que representa um dos maiores aumentos entre as grandes cidades.
Custos médios nas capitais brasileiras
Entre as capitais, São Paulo apresenta o metro quadrado mais caro, com R$ 51,21, seguido por Florianópolis (R$ 49,81) e Recife (R$ 47,35). Já o Rio de Janeiro registra R$ 44,65/m². Por outro lado, Fortaleza oferece o preço mais acessível, com R$ 28,48/m².
O desafio dos futuros inquilinos
Para quem busca um imóvel no Brasil, o aumento do aluguel representa um obstáculo considerável. A pesquisa de mercado e a paciência se tornam essenciais para encontrar uma opção adequada e acessível.