O mais recente relatório do Ministério da Fazenda, do dia 29 de dezembro, pinta um quadro preocupante da concentração de renda no Brasil. A análise, utilizando dados do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2021 e 2022, revela um abismo econômico significativo entre os cidadãos.
Principais pontos do levantamento de renda
Concentração de renda entre os mais ricos
O estudo ilustra que uma pequena parcela dos declarantes de IRPF concentra a maioria da renda nacional. Este dado reforça a disparidade econômica, destacando a urgência de políticas mais eficazes de redistribuição de renda.
Realidade dos menos favorecidos
Por outro lado, a maioria dos contribuintes detém apenas uma fração da renda total, evidenciando a desigualdade persistente no país.
O impacto das isenções e deduções fiscais
O relatório também toca na questão das isenções fiscais, com destaque para os lucros e dividendos, além de apontar as discrepâncias nas deduções apresentadas, que tendem a beneficiar os mais ricos.
Desigualdade regional e de gênero
Além da distribuição de renda, o relatório aborda as diferenças de renda entre os estados e a disparidade de gênero, mostrando como essas dimensões adicionam camadas à questão da desigualdade.