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IBGE aponta queda na safra brasileira 2024

IBGE aponta queda na safra brasileira 2024
(Foto: Estúdio Bloom/Unsplash)

Este ano, a produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas enfrenta uma redução, com estimativas apontando para 306,5 milhões de toneladas. Isso representa uma diminuição de 2,8% em comparação a 2023. Os dados são do 3º prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta (10).

Dentre as culturas com maior queda, destacam-se o milho, tanto na primeira quanto na segunda safra, com reduções de 3,3% e 12,8%, respectivamente. O sorgo e o algodão herbáceo também apresentam diminuições, com respectivas quedas de 12,1% e 3,3%.

Em contrapartida, observa-se um aumento na produção de soja, feijão, arroz e trigo, com crescimentos de 1,7%, 4,2%, 1,6% e 33,0%, respectivamente. Entretanto, o ano de 2023 estabeleceu um recorde de produção, criando assim uma base de comparação relativamente alta para 2024.

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Clima deve afetar safra de milho em 2024

De acordo com o IBGE, espera-se uma recuperação na safra de milho do Rio Grande do Sul em 2024. A produção no estado foi severamente afetada pelas condições climáticas no ano anterior. Entretanto, para os outros estados produtores, prevê-se uma diminuição na produção. O IBGE atribui esta tendência a diversos fatores, incluindo a escassez de chuvas na região Centro-Oeste e o excesso de precipitações no Sul, além de uma resposta de mercado abaixo do esperado.

Para a segunda safra de milho em 2024, estima-se uma produção total de 90,1 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 12,8% em comparação a 2023. Esta queda está relacionada, em parte, às condições climáticas desfavoráveis que atrasaram o plantio de soja em certas áreas, impactando negativamente o período disponível para o plantio subsequente de milho.

O IBGE ainda ressalta que, com exceção dos estados de São Paulo e Pará, a maioria das unidades federativas produtoras deve enfrentar uma queda na safra. Isso se deve principalmente às previsões climáticas desfavoráveis e à redução na área de plantio, uma vez que os preços atuais não estão estimulando investimentos adicionais nas lavouras. O instituto enfatiza que essas projeções são ainda mais significativas quando comparadas ao elevado volume de produção alcançado em 2023.

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