O World Weather Attribution (WWA), com a colaboração de cientistas do Brasil e de outros países, realizou um estudo para compreender as causas da seca da Amazônia. Uma vez que, em 2023, a região Amazônica enfrentou uma das piores secas de sua história. A pesquisa abordou variáveis climáticas, como temperatura e precipitação, e utilizou modelagem avançada para desvendar os mecanismos por trás do evento.
Embora o El Niño seja conhecido por influenciar padrões de seca na região, o estudo revelou que seu papel foi significativamente menor em 2023. De acordo com o estudo, as mudanças climáticas, resultantes das atividades humanas, emergiram como o principal fator da seca.
Participe do nosso canal no WhatsApp e fique sempre atualizado!! Entre AQUI: https://chat.whatsapp.com/F9RHuEDvoA94uXNAZ7LDRm
Dessa forma, o estudo concluiu que as temperaturas mais altas, provocadas pelas mudanças climáticas, foram responsáveis pelo agravamento da seca. A redução das chuvas, embora relevante, foi secundária em comparação com o aumento da temperatura.
Efeitos devastadores da seca
A seca não só afetou os níveis dos rios, causando problemas para a navegação e para as comunidades ribeirinhas, mas também provocou um aumento nos incêndios florestais. A fauna aquática sofreu impactos severos, com a morte de espécies-chave para o ecossistema, como os golfinhos cor-de-rosa.
Metodologia do estudo
Os cientistas adotaram uma abordagem rigorosa, utilizando índices como o SPI e SPEI para quantificar a seca. Eles analisaram dados históricos e atuais para isolar os efeitos das mudanças climáticas e do El Niño.
Projeções alarmantes
Os resultados do estudo são claros: se o aquecimento global continuar no ritmo atual, eventos extremos como a seca de 2023 se tornarão mais frequentes e severos. Isso coloca em risco não apenas a biodiversidade da Amazônia, mas também a vida e o sustento das comunidades locais.
Importância de ações urgentes
O estudo ressalta a necessidade urgente de ações globais para mitigar as mudanças climáticas. Reduzir as emissões de gases do efeito estufa e promover práticas sustentáveis são passos essenciais para prevenir futuras catástrofes ambientais.
Confira também:
Desmatamento em áreas protegidas da Amazônia é o menor em nove anos
