O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos revelou um plano ambicioso para o mês de fevereiro. Já que, os EUA planeja a emissão de US$ 121 bilhões em títulos. Este movimento tem duplo objetivo. Primeiramente, busca reembolsar US$ 105,1 bilhões em títulos que vencem em 15 de fevereiro. Além disso, objetiva levantar aproximadamente US$ 15,9 bilhões em novos fundos de investidores privados.
Detalhes da oferta
A oferta se divide em títulos com diferentes prazos de vencimento. Especificamente, US$ 54 bilhões serão em notas de 3 anos, US$ 42 bilhões em notas de 10 anos e US$ 25 bilhões em títulos de 30 anos. Os leilões estão agendados sequencialmente para os dias 6, 7 e 8 de fevereiro, respectivamente.
Adicionalmente, há um plano para emitir US$ 63 bilhões em notas de 2 anos dentro do mesmo mês. Esta estratégia diversificada visa atrair um amplo espectro de investidores, atendendo a diferentes preferências de prazo.
Expansão planejada
Ademais, o Tesouro sinalizou planos para expandir os leilões de títulos. Prevê aumentos nos leilões de notas de 2 e 5 anos em US$ 3 bilhões mensais, de 3 anos em US$ 2 bilhões e de 7 anos em US$ 1 bilhão. Até abril de 2024, isso implicará em incrementos substanciais nos volumes ofertados em diversas maturidades.
No que tange aos TIPS (títulos do Tesouro indexados à inflação), o Tesouro sublinha a importância de manter um equilíbrio na oferta desses títulos. Assim, planeja continuar com aumentos graduais nos leilões de TIPS. Concretamente, manterá o leilão de novas emissões de TIPS de 30 anos em fevereiro em US$ 9 bilhões. O leilão de reabertura dos TIPS de 10 anos em março aumentará em US$ 1 bilhão, chegando a US$ 16 bilhões, e o de TIPS de 5 anos subirá em US$ 1 bilhão, alcançando US$ 23 bilhões.
Essas medidas evidenciam a estratégia do Tesouro para gerir a dívida pública de forma eficiente. Procuram oferecer uma gama diversificada de títulos, satisfazendo as necessidades dos investidores e cumprindo com as obrigações fiscais do governo.