A Caixa Econômica Federal, sob a gestão do vice-presidente Pedro Ermírio de Almeida Freitas Filho, está próxima de anunciar um conjunto detalhado de estratégias para resolver um problema crítico do Nordeste: a existência de prédios com riscos de desabamento, conhecidos como prédios-caixão. Com a previsão de revelação dessas estratégias até o final de março, o objetivo é evitar as tragédias que historicamente ocorrem durante o período chuvoso.
Foco em Pernambuco
Pernambuco é o estado mais afetado pelos prédios-caixão, liderando o número de edificações em situação de risco no Nordeste. Só no ano de 2023, a queda de três prédios resultou em 16 mortes no Grande Recife, evidenciando a urgência de intervenção. Ao longo das últimas três décadas, aproximadamente 20 prédios desabaram no estado.

Explicação do plano de ação
O plano de ação desenvolvido pela Caixa inclui a colaboração entre o departamento jurídico, o núcleo de mediação, além das seguradoras e dos governos locais. Este plano é composto por duas etapas fundamentais:
- Intervenção imediata: A primeira etapa envolve a demolição rápida de estruturas identificadas com alto risco de desabamento. As seguradoras, em parceria com a Caixa, serão responsáveis por contratar empresas especializadas em engenharia para executar as demolições, garantindo que as estruturas sejam removidas de forma segura e eficaz.
- Suporte às famílias afetadas: A segunda etapa foca no bem-estar das famílias afetadas pelos desabamentos. Esta fase inclui a composição e pagamento de indenizações, a remoção segura das famílias das unidades em risco e a integração dessas famílias em programas de aluguel social oferecidos pelos governos estaduais. O objetivo é assegurar que as famílias deslocadas tenham acesso a moradias seguras e adequadas, minimizando o impacto social dessas intervenções.
O senador Humberto Costa (PT) tem pressionado por soluções efetivas, destacando a existência de 286 prédios oficialmente interditados, além dos muitos outros em condições precárias. Estas estruturas representam um risco iminente para aproximadamente 24,5 mil famílias, demonstrando a importância crítica das estratégias da Caixa para a região.









