A Cacau Show adquiriu o Grupo Playcenter, um dos primeiros no ramo de parques de diversão no país, em uma transação cujo valor não foi divulgado. Embora o espaço original do parque não esteja incluído no negócio, a compra tem o potencial de trazer de volta à vida, de forma conceitual, o famoso parque de diversões de São Paulo. O Playcenter, que funcionou por quarenta anos, fechou em 2012.
Início e ascensão
O Playcenter foi inaugurado em 1973, fruto da visão do engenheiro boliviano Marcelo Gutglas. Inspirado por um parque em Nápoles, Itália, Gutglas trouxe para o Brasil o conceito de um grande parque de diversões. Com o nome comprado de Ricardo Amaral, o Playcenter começou em um terreno na Marginal Tietê, atraindo milhões com atrações como Monga e as Noites do Terror. O parque expandiu-se rapidamente, alcançando um faturamento de R$ 120 milhões no auge de sua popularidade.
Por que o Playcenter fechou?
A partir de 1995, o parque enfrentou acidentes em atrações como o Space Loop e o Looping Star que resultaram em feridos, impactando a percepção de segurança do local. Esses incidentes, aliados a problemas logísticos e burocráticos, levaram Gutglas a retomar o controle em 2012, iniciando um processo de reestruturação. Apesar dos esforços, a decisão de encerrar as operações foi tomada, marcando o fim de uma era.
Após o fechamento, o Grupo Playcenter não permaneceu estagnado. A área do antigo parque deu lugar a empreendimentos residenciais e comerciais. Além disso, o grupo inovou ao lançar o Playcenter Family, um parque indoor voltado para famílias, mantendo viva a essência da marca em novos formatos.
Legado e renovação
O legado do Playcenter vive na memória dos visitantes e nas novas iniciativas do grupo. A aquisição do Grupo Playcenter pela Cacau Show abre possibilidades de ressurgimento de conceitos inspirados no parque original, mesmo que em novos contextos.
