O armazenamento de hidrogênio tem sido um dos maiores desafios para a transição energética global. Lideradas por startups e instituições acadêmicas, soluções prometem transformar a forma como armazenamos e utilizamos essa fonte de energia limpa.
Startups lideram
A H2MOF, uma startup da Califórnia fundada em 2021, tem apresentado progressos em soluções de hidrogênio. Com uma abordagem que promete armazenar hidrogênio em temperaturas ambiente, a H2MOF busca superar os desafios de eficiência e custo associados ao armazenamento convencional. Fraser Stoddart, cofundador e laureado com o Nobel de Química, destaca a produção de hidrogênio como um desafio superado, focando agora no seu armazenamento eficaz. A startup planeja lançar sua tecnologia nos próximos dois anos, acelerada pelo uso de inteligência artificial.
Armazenamento de hidrogênio no meio universitário
Paralelamente, a Universidade de Tecnologia de Eindhoven adotou o uso de pelotas de ferro para armazenar hidrogênio, uma solução que promete maior densidade de energia. Esse método não convencional apresenta uma alternativa compacta e segura aos sistemas de armazenamento tradicionais, destacando-se pela sua capacidade de armazenar energia em volume significativamente maior que o hidrogênio pressurizado.
Apoio governamental e perspectiva global
Governos ao redor do mundo estão reconhecendo a importância do produto para a matriz energética futura, investindo bilhões em pesquisa e desenvolvimento. Nos Estados Unidos, a Lei de Redução da Inflação e a Lei de Infraestrutura Bipartidária direcionaram US$ 9,5 bilhões para o setor, enquanto a União Europeia, a região MENA e partes da Ásia seguem com investimentos significativos. Estes esforços globais visam não apenas avançar na tecnologia de armazenamento de hidrogênio, mas também garantir a viabilidade da sua aplicação em larga escala, abrindo caminho para uma transição verde efetiva e sustentável.