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Petróleo próximo a US$ 90 pressiona reajustes em combustíveis

Petróleo próximo a US$ 90 pressiona reajustes em combustíveis
(Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil).

Nas últimas semanas, o aumento das cotações do petróleo Brent, que atingiu quase US$ 90 por barril, impulsionou o debate sobre a necessidade de reajuste nos preços dos combustíveis gasolina e diesel pela Petrobras. Este patamar de preço não era observado desde outubro de 2023. O cenário é marcado por crescentes tensões no Oriente Médio e expectativas de fortalecimento da economia global. “A fotografia hoje é de uma pressão grande para reajuste”, afirma Bruno Pascon, sócio da consultoria CBIE.

Enquanto a Petrobras não altera o preço da gasolina em suas refinarias há quase seis meses, o último ajuste sendo uma redução de R$ 0,12 por litro em 20 de outubro de 2023, o cenário internacional e doméstico desafia a estatal. A preocupação com o impacto inflacionário de um possível aumento no preço da gasolina e do diesel ganha relevância em um momento em que mais brasileiros percebem uma deterioração da economia do país e de suas condições financeiras pessoais.

Com a gasolina comercializada pelas refinarias da Petrobras a R$ 0,62 por litro abaixo da paridade de importação, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem se mantém acima dos R$ 0,50 por litro há aproximadamente três semanas. A Petrobras, por sua vez, esclarece que, apesar de sua nova política de preços não seguir estritamente a paridade de importação, não ignora completamente os preços internacionais.

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Este ano, o valor do Brent já acumula uma elevação de quase 18%, ou US$ 13 por barril, intensificando a pressão sobre o mercado de combustíveis, que enfrenta baixos estoques devido a manutenções em refinarias pelo mundo. A proximidade do verão no hemisfério Norte também sugere um aumento na demanda por gasolina, especialmente nos Estados Unidos, devido à temporada de viagens de carro.

No segmento do diesel, o preço nas refinarias da Petrobras está R$ 0,44 por litro abaixo da paridade de importação. O último ajuste ocorreu no final de dezembro, antecedendo a retomada da cobrança de impostos federais. “A expectativa é que em algum momento a Petrobras tenha de revisar os preços no mercado doméstico”, projeta Pascon. A CBIE prevê que os preços da gasolina e do diesel no Brasil devem subir, em média, 3,2% em relação a 2023.

Em resposta às especulações, a Petrobras enfatiza que monitora atentamente o mercado internacional e nacional. “Por questões concorrenciais, não podemos antecipar as nossas decisões de reajuste”, declara a companhia sobre os combustíveis. Além da paridade de importação, a estratégia comercial da Petrobras considera suas vantagens de refino e logística, visando oferecer preços competitivos e mitigar a volatilidade externa, garantindo estabilidade aos seus clientes.

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