A Fatal Model, empresa de acompanhantes fundada em 2016 em de Pelotas, Rio Grande do Sul, tem mostrado expansão para além do seu negócio de origem. Até 2023, a empresa registrou um faturamento próximo a R$ 70 milhões. Com planos de captar R$ 50 milhões em investimentos, as projeções para 2024 indicam uma receita superior a R$ 100 milhões, com expectativas de triplicar o faturamento até 2025.
Nina Sag, porta-voz da Fatal Model e ex-acompanhante na plataforma, exemplifica a ascensão da empresa. Após se juntar à Fatal em 2017, Sag avançou na empresa, tornando-se colunista e, posteriormente, porta-voz. Seu rosto se tornou um dos mais reconhecidos da plataforma, uma estratégia que contrasta com a discrição dos sócios-fundadores, Jean Felipe Garcia Quadro e Marcelo Goebel Machado, que também fundaram a Atlas Technologies.
Estratégias de marketing e expansão
Com o objetivo de ampliar sua visibilidade e alcance, a Fatal Model direcionará os investimentos para reforçar suas atividades de marketing. Isso inclui expandir a equipe, desenvolver novas ferramentas e patrocinar mais eventos esportivos. A empresa já se destaca no patrocínio de equipes da Série B do futebol brasileiro e eventos como os campeonatos Carioca e Mineiro, evidenciando a importância do esporte em sua estratégia de marketing.
Presença no futebol e outras áreas
Em 2023, a Fatal Model ampliou sua participação no patrocínio esportivo, destacando-se no apoio a clubes e campeonatos, iniciativa que começou em 2022. O sucesso dessa estratégia é evidenciado pelo aumento de 43% no tráfego do site, indicando uma receita de R$ 85 milhões no mesmo ano. Com planos de triplicar os investimentos em marketing esportivo, a empresa continua a negociar acordos, incluindo os direitos de nome (ou naming rights) do estádio Barradão.
Além dos esforços de expansão e patrocínios esportivos, a Fatal Model enfrentou um revés em suas tentativas de parceria com o São Paulo Futebol Clube. Em março de 2024, a empresa propôs cerca de R$ 20 milhões para anunciar sua loja virtual na barra traseira da camisa do time, um valor maior do que o habitual para tal espaço. No entanto, a oferta de R$ 18 milhões por temporada para exibir a marca na camisa não avançou como esperado. Apesar de a negociação ter chegado a um estágio avançado, a proposta não obteve a aprovação necessária internamente.
Planos de internacionalização
Além do mercado brasileiro, a Fatal Model tem planos ambiciosos para o México, Reino Unido e Alemanha. Esta expansão internacional busca capturar novas oportunidades de mercado, diversificando as fontes de receita da empresa. Atualmente, a Fatal Model conta com 300 colaboradores, mais de 32 mil anunciantes ativos e 20 milhões de usuários mensais, sendo um dos 25 portais mais acessados do país.