A Neoenergia (NEOE3) divulgou os resultados do primeiro trimestre deste ano, reportando um lucro líquido de R$ 1,127 bilhão, ou seja, uma queda de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida totalizou R$ 11,020 bilhões nos primeiros três meses de 2024, apresentando uma diminuição de 1% em comparação com o mesmo período de 2023.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, sigla em inglês) ajustado alcançou R$ 2,820 bilhões, refletindo um aumento de 8% em relação ao ano anterior.
Operacionalmente, o volume total de energia injetada na rede das cinco distribuidoras do grupo, incluindo geração distribuída, atingiu 22.102 megawatts-hora (MWh) no primeiro trimestre, representando um aumento de 8,2%. Esse crescimento foi impulsionado por temperaturas elevadas, redução no volume de chuvas e uma expansão na base de clientes, que registrou a adição de 307 mil novos consumidores, totalizando 16,4 milhões de unidades consumidoras, um aumento de 2%. A energia distribuída verificada no trimestre alcançou 18.918 gigawatts-hora (GWh), apresentando um aumento de 8,5%.
Em termos de investimentos, ao longo do primeiro trimestre de 2024, a Neoenergia investiu um total de R$ 1,858 bilhão, ou seja, uma queda de 13%. Desse valor, R$ 1,117 bilhão foram destinados à distribuição, visando a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas cinco distribuidoras – Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Pernambuco (PE). Em relação à transmissão, os investimentos atingiram aproximadamente R$ 728 milhões, sendo totalmente alocados na construção de linhas e subestações dos projetos de Vale do Itajaí e Morro do Chapéu.
