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Dívida pública federal alcança R$ 6,638 trilhões, diz Tesouro

dívida pública
(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A dívida pública federal do Brasil registrou um aumento de 0,65% em março, alcançando um total de R$ 6,638 trilhões, conforme divulgado pelo Tesouro Nacional. Esse crescimento é atribuído principalmente ao resgate líquido de R$ 13,4 bilhões e à apropriação de juros no montante de R$ 56,94 bilhões durante o mês.

Detalhes da composição da dívida

O aumento foi notado tanto na dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi), que subiu 0,67% para R$ 6,362 trilhões, quanto na dívida pública federal externa (DPFe), que teve um crescimento de 0,21%, totalizando R$ 277 bilhões. Este perfil de crescimento reflete as nuances do mercado de dívida tanto no cenário doméstico quanto internacional.

Influências externas e internas

O mês de março foi marcado por volatilidades, especialmente com oscilações nas taxas dos títulos públicos dos Estados Unidos, impactando diretamente o mercado brasileiro e elevando a curva de juros interna. Além disso, o custo médio acumulado em 12 meses da dívida pública federal apresentou uma leve redução, passando de 10,56% para 10,40% ao ano.

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Emissões e vencimentos de títulos

No que diz respeito às novas emissões de títulos da dívida interna, observou-se uma redução no custo médio, que passou de 11,51% para 11,32% ao ano. Paralelamente, o prazo médio de vencimento dos títulos teve um pequeno aumento para 4,11 anos, ante 4,07 anos registrados em fevereiro.

Liquidez e capacidade de pagamento

Em relação ao colchão de liquidez para pagamento da dívida pública, houve um aumento de 0,26% em março, a R$ 887,4 bilhões. O montante é suficiente para quitar 6,95 meses de vencimentos de títulos –em fevereiro, estava em 6,52 meses.

Contexto global e expectativas futuras

O Tesouro Nacional também destacou a influência de tensões geopolíticas e preocupações com a inflação global, particularmente nos Estados Unidos, onde indicadores recentes reforçam a perspectiva de uma política monetária mais restritiva. No mercado doméstico, a elevação na curva de juros reflete a preocupação crescente com o cenário inflacionário, intensificada pelos efeitos do ambiente internacional.

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