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Dólar sobe em dia de mudança na Petrobras

Dólar fecha em alta devido a trocas na Petrobras e indicadores dos EUA.
Dólar - Investimento estrangeiro - selic - Copom - Petrobras
(Imagem: Pixabay)

O dólar apresentou leve valorização nesta quarta-feira, refletindo preocupações com a troca na liderança da Petrobras e indicadores econômicos norte-americanos abaixo do esperado. Além disso, o presidente Lula demitiu Jean Paul Prates da presidência da estatal.

A divisa americana encerrou o dia cotada a R$ 5,136 para compra e R$ 5,137 para venda, com uma leve alta de 0,12%. A movimentação ocorreu em um contexto onde, inicialmente, o dólar mostrava tendência de queda frente ao real, beneficiado por dados econômicos dos EUA que indicaram um aumento de preços ao consumidor menor que o antecipado em abril.

No cenário externo, o índice que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas fortes mostrou perda de 0,66%, favorecendo o real. Porém, à tarde, o dólar recuperou parte dos ganhos. A informação de que o índice de preços ao consumidor dos EUA subiu apenas 0,3% em abril, contra uma previsão de 0,4%. Assim, alimentou expectativas de corte na taxa de juros pelo Federal Reserve em setembro.

Incertezas e impactos

No Brasil, a notícia da solicitação de Jean Paul Prates para encerrar o mandato como CEO da Petrobras e a subsequente indicação de Magda Chambriard para o cargo reverberaram negativamente no mercado. A situação preocupou investidores quanto à governança da empresa. Além disso, os papéis da Petrobras sofreram quedas no pós-mercado em Nova York e na abertura do mercado brasileiro.

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A dinâmica dos juros também influencia o mercado. Quanto maior o diferencial de juros entre o Brasil e os EUA, maior o interesse na moeda brasileira para estratégias de “carry trade”. Com o mercado já ajustando as expectativas para um possível corte na taxa básica de juros dos EUA em setembro, o real poderia se beneficiar se o Banco Central do Brasil mantiver uma política monetária mais restritiva.

O Banco Central brasileiro, por meio do diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, e do presidente Roberto Campos Neto, reforçou o compromisso de manter juros elevados para conter a inflação, tentando passar credibilidade ao mercado em um momento de incertezas políticas e econômicas.

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