Nesta terça-feira (04), o dólar registrou uma alta de 0,98%, encerrando o dia cotado a R$ 5,284 na compra e R$ 5,285 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento teve uma alta de 0,71%, alcançando 5.302 pontos. Então, durante o dia, a moeda americana chegou a tocar os R$ 5,296.
Dólar Comercial:
- Compra: R$ 5,284
- Venda: R$ 5,285
Dólar Turismo:
- Compra: R$ 5,31
- Venda: R$ 5,49
A desvalorização das commodities, como petróleo e minério de ferro, juntamente com questões fiscais internas, pressionaram o câmbio. Sendo assim, discussões sobre taxações e os impactos econômicos internos também contribuíram para a alta do dólar.
Nos Estados Unidos, o Departamento do Trabalho informou que as vagas de emprego em aberto caíram 296.000, totalizando 8,059 milhões no final de abril. Este relatório, conhecido como Jolts, aumentou a incerteza sobre o mercado de trabalho americano, mantendo o Federal Reserve cauteloso e adiando possíveis cortes nos juros. Assim, os juros mais altos nos EUA favorecem o dólar, tornando os rendimentos americanos mais atrativos para investidores estrangeiros.
A valorização do dólar se refletiu nos mercados emergentes, com a moeda norte-americana subindo em relação ao peso mexicano e ao rand sul-africano, influenciada por resultados eleitorais nesses países. O dólar australiano, tradicional indicador do apetite por risco, também caiu frente à moeda dos EUA.
No cenário doméstico, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com os três meses anteriores, alinhado com as expectativas do mercado. Contudo, o crescimento indica uma retomada econômica no país, apesar das pressões externas e internas que afetam o câmbio.
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