A Petz (PETZ3) divulgou seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2024, revelando uma significativa queda em seu lucro líquido ajustado. O balanço mostrou um lucro líquido ajustado de R$ 4,968 milhões, marcando uma queda de 79,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a empresa reportou R$ 24,548 milhões.
O desempenho financeiro da Petz teve reflexo imediato no mercado de ações. Na manhã desta quinta-feira (15), as ações da Petz foram submetidas a leilão na B3 devido a uma oscilação máxima permitida, com uma queda de 7,59%, cotadas a R$ 3,53. Este desempenho negativo colocou o papel da Petz na ponta negativa do Ibovespa, que, por sua vez, opera em alta de 0,60%, a 134.115,11 pontos.
Desempenho financeiro e margens
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado também apresentou uma redução, caindo 14,4%, para R$ 59,880 milhões. A margem Ebitda ajustada, que reflete a relação entre o Ebitda e a receita bruta, foi de 6,1%, uma queda em comparação aos 7,4% registrados no segundo trimestre de 2023. A receita bruta da empresa subiu 3,8%, alcançando R$ 980,9 milhões.
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Fatores contribuintes para a queda do lucro
A Petz atribui a queda no lucro a vários fatores. Primeiramente, a menor alavancagem operacional impactou negativamente os resultados. Além disso, o aumento na depreciação e amortização, decorrente dos investimentos feitos nos últimos anos, também contribuiu para a redução do lucro. Enquanto isso, a fusão com a Cobasi, grande anúncio realizado no primeiro trimestre segue sem grandes movimentações. O aumento das despesas financeiras completou o quadro desafiador enfrentado pela companhia.
Análise e perspectivas futuras
Segundo análises, os resultados do segundo trimestre seguiram tendências similares às do primeiro trimestre, evidenciando um cenário desafiador para as vendas. No entanto, há sinais de que a situação pode melhorar. O Citi sugere que, apesar das dificuldades, a Petz ainda pode apresentar perspectivas positivas no futuro. A Empiricus, por sua vez, mantém uma previsão otimista para a Petz, apontando um potencial de valorização de 73% para as ações da companhia.