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Ibovespa fecha em alta e se aproxima dos 136 mil pontos

Expectativas de cortes nos juros dos EUA impulsionam o índice

Ibovespa
(Imagem: divulgação/Ibovespa)
Ibovespa
(Imagem: divulgação/Ibovespa)

O Ibovespa registrou uma nova alta nesta sexta-feira (23), fechando próximo aos 136 mil pontos, impulsionado por expectativas positivas vindas do cenário internacional, especialmente em relação à possibilidade de cortes nos juros dos Estados Unidos em setembro. O principal índice da B3 subiu 0,32%, alcançando 135.608,47 pontos. No acumulado da semana, o índice avançou 1,23%, destacando-se em um período marcado por recordes.

No mercado de câmbio, o dólar à vista (USBRL) caiu 1,99% e encerrou o dia cotado a R$ 5,4794. Apesar da queda nesta sessão, a moeda norte-americana ainda acumula uma leve alta de 0,21% nos últimos cinco pregões.

Os investidores tiveram um dia relativamente calmo no mercado doméstico, com poucas movimentações corporativas de grande impacto. Assim, as atenções estivam voltadas para as movimentações das bolsas internacionais, que influenciaram o comportamento do Ibovespa.

No cenário interno, o mercado continua monitorando a possibilidade de uma nova rodada de alta na taxa Selic, motivada por recentes declarações dos diretores do Banco Central. Também cresce a expectativa para o anúncio dos nomes indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência e duas cadeiras na diretoria do Banco Central, que devem ser divulgados na próxima semana.

Movimentações do Ibovespa

Entre os destaques do pregão, as ações da Americanas (AMER3) voltaram a cair, liderando as perdas na B3. Os papéis da varejista chegaram a recuar mais de 28%, atingindo uma nova mínima histórica de R$ 5,05, em antecipação ao grupamento de ações previsto para ocorrer na próxima segunda-feira (26).

O setor de frigoríficos também esteve sob pressão, com a maioria das empresas fechando em baixa, impactadas pela alta do dólar. Contudo, a única exceção foi Minerva (BEEF3), que conseguiu evitar perdas no dia.

Em contrapartida, as ações de empresas cíclicas, que vinham sendo penalizadas por expectativas de alta nos juros, mostraram recuperação. Cogna (COGN3), Eztec (EZTC3) e Lojas Renner (LREN3) figuraram entre as maiores altas do Ibovespa, beneficiadas pelo fechamento da curva de juros.

Blue Chips

As ações da Vale (VALE3), que lideraram o volume de negociações, fecharam em baixa, refletindo a queda de mais de 2% no preço do minério de ferro na China. Da mesma forma, a Petrobras (PETR4;PETR3) também terminou o dia em queda, mesmo com a valorização de mais de 2% do petróleo no mercado internacional.

No acumulado da semana, Petz (PETZ3) destacou-se como a maior alta do Ibovespa, impulsionada pela notícia de fusão com a Cobasi. Em contraste, RD Saúde (RADL3), anteriormente conhecida como Raia Drogasil, foi a ação que mais caiu, liderando as perdas nos últimos cinco pregões.