A inflação na cidade de São Paulo apresentou uma leve desaceleração na terceira quadrissemana de agosto, conforme divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira (27). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a variação dos preços para o consumidor, subiu 0,17%, marcando uma redução em relação ao ganho de 0,18% registrado na segunda quadrissemana do mês.
Desaceleração em quatro componentes do IPC
Na terceira quadrissemana de agosto, quatro dos sete componentes principais do IPC-Fipe apresentaram desaceleração em suas taxas de variação. A categoria de Habitação passou de 0,32% para 0,24%, refletindo uma leve redução nos preços dos serviços e produtos relacionados à moradia. Transportes também desacelerou, com uma diminuição de 1,36% para 1,21%, indicando uma leve queda nos custos dos meios de transporte e combustíveis.
Despesas Pessoais e Saúde seguiram a tendência de desaceleração, com as variações de 0,32% para 0,30% e de 0,97% para 0,71%, respectivamente. Esses ajustes demonstram uma redução nos preços dos serviços pessoais e nos custos com saúde, que tiveram menos impacto na inflação geral.
Aceleração em outros componentes
Enquanto alguns componentes desaceleraram, Vestuário foi a exceção notável, com um aumento de 0,21% para 0,27%. Este incremento reflete uma elevação nos preços de roupas e acessórios. Outras categorias que registraram deflação menor foram Educação e Alimentação. A Educação teve uma deflação reduzida de -0,20% para -0,16%, e Alimentação apresentou uma deflação menor, passando de -0,91% para -0,71%. A diminuição na deflação dos alimentos indica uma leve alta nos preços dos itens alimentícios.
Impactos e expectativas
O ajuste no IPC-Fipe reflete um cenário de inflação em São Paulo moderada, com variações que sinalizam uma possível estabilização dos preços em algumas áreas. A desaceleração nas categorias de maior peso, como Habitação e Transportes, contribui para uma inflação controlada, que é crucial para o planejamento econômico e financeiro da cidade.
A leve alta em Vestuário e a menor deflação em Educação e Alimentação indicam um comportamento misto dos preços, que pode ser influenciado por diversos fatores econômicos e sazonais. A expectativa é que as próximas semanas tragam mais clareza sobre as tendências de preços e a possibilidade de novas variações no IPC.