O Ibovespa, a bolsa de valores do Brasil fechou a sessão desta terça-feira em queda, impactado principalmente pelo desempenho negativo das ações da Vale e da Petrobras. A ausência de novos estímulos econômicos da China frustrou as expectativas dos investidores, enquanto a escalada de prejuízo no Oriente Médio intensificou o clima de incerteza nos mercados financeiros.
Apesar desse cenário mundial, a recuperação dos juros futuros no Brasil contribuiu para diminuição de ações externas à economia doméstica. No entanto, o índice geral ainda encerrou no vermelho, com uma queda de 0,38%, registando 131.512 pontos. Durante o dia, o índice oscilou entre o mínimo de 130.371 e a máxima de 132.016 pontos. O volume financeiro movimentado no Ibovespa atingiu R$ 15 bilhões, enquanto o total negociado na B3 foi de R$ 19,9 bilhões até o fechamento, destacando a relevância da bolsa de valores no Brasil.
Vale e Petrobras pressionaram a bolsa de valores do Brasil
O desempenho das ações da Vale foi um dos principais responsáveis pela pressão no Ibovespa. Os papéis ordinários da mineradora recuaram 3,03%, sendo cotados a R$ 61,12. Essa queda resultou em uma perda de R$ 8,8 bilhões no valor de mercado da empresa, que agora está avaliada em R$ 277 bilhões. No setor de petróleo, tanto as ações preferenciais quanto as ordinárias da Petrobras tiveram quedas, de 2,01% e 2,16%, respectivamente, refletindo a desvalorização do petróleo no mercado internacional. Este efeito negativo foi observado na bolsa de valores no Brasil.
A falta de estímulos econômicos da China também pesou sobre o mercado de commodities, prejudicando empresas brasileiras altamente expostas à demanda global por materiais-primas, afetando, assim, a bolsa de valores no Brasil.
Dólar avança, refletindo preocupações com a China
Enquanto o Ibovespa recuava, o dólar à vista registrou uma valorização firme, subindo 0,86% e fechando cotado para R$ 5,5322. Durante a sessão, a moeda americana variou entre R$ 5,4961 e R$ 5,5362. A frustração dos investidores em relação ao ritmo da economia chinesa afetou o mercado de commodities, o que impactou moedas ligadas a esses produtos, como o real, influenciando também a bolsa de valores no Brasil.
No exterior, o índice DXY, que acompanha o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas internacionais, recuou 0,04%, fechando em 102,495 pontos.
Bolsas de valores internacionais têm resultados divergentes
Nos Estados Unidos, as bolsas de valores de Nova York fecharam em alta, com destaque para as ações do setor de tecnologia. O índice Dow Jones subiu 0,30%, fechando a 42.080,37 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,97%, atingindo 5.751,13 pontos. O Nasdaq teve o melhor desempenho, impulsionado pelas ações da Nvidia (+4,04%) e da Meta Platforms (+1,39%), com alta de 1,45%, encerrando o dia em 18.182,92 pontos. Comparativamente, a bolsa de valores no Brasil enfrentou um outro cenário de dificuldades.
Em contrapartida, as bolsas de valores da Europa fecharam no negativo, afetadas pela falta de novas iniciativas do governo chinês. O índice Stoxx 600 caiu 0,55%, enquanto o CAC 40, da França, recuou 0,72%. Na Alemanha, o DAX registrou uma leve queda de 0,20%, e o FTSE, de Londres, desvalorizou 1,36%. A situação contrasta com os desafios enfrentados pela bolsa de valores no Brasil.