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Dólar fecha acima de R$ 5,60 e mantém sequência de alta

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Dólar, é a moeda oficial dos Estados Unidos (Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)
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Dólar, é a moeda oficial dos Estados Unidos (Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar à vista fechou esta quinta-feira (29) em alta. A moeda teve a quarta sessão consecutiva de valorização em relação ao real. O dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,623, em sintonia com o fortalecimento global do dólar, após a divulgação de novos dados econômicos nos Estados Unidos.

O fortalecimento do dólar se deve em grande parte ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, que avançou 3,0% no segundo trimestre de 2024, superando as expectativas do mercado. Além disso, a leve queda nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA também reforçou a visão de que a economia norte-americana permanece forte.

Com esses resultados, o Federal Reserve, que já sinalizava um corte de juros, poderá agir de maneira mais cautelosa. Contudo, o Fed optar por uma redução de 25 pontos-base em setembro, em vez dos 50 pontos inicialmente previstos. Esse cenário impulsionou os rendimentos dos Treasuries, o que aumentou a atratividade do dólar no mercado internacional.

Mercado brasileiro

No mercado brasileiro, o dólar comercial registrou uma alta de 1,20%, fechando a R$ 5,623 para compra e venda. Na B3, o contrato futuro de dólar para o primeiro vencimento também subiu 1,29%, atingindo 5.623,69 pontos.

No entanto, esse cenário de alta do dólar não se limita ao Brasil. A moeda americana também avançou em relação a outras moedas emergentes, como o peso mexicano, o peso chileno e o peso colombiano, refletindo o movimento global.

Expectativas

Com a previsão de um corte menos agressivo dos juros nos EUA, o dólar pode continuar valorizado nos próximos dias. Além disso, o mercado brasileiro acompanha com atenção as discussões sobre a futura liderança do Banco Central, com Gabriel Galípolo sendo cotado como sucessor de Roberto Campos Neto. Essas mudanças podem trazer novas dinâmicas para a política monetária e cambial do Brasil, afetando diretamente a cotação do dólar.