Nesta terça-feira, (16), as bolsas de Nova York encerraram a sessão em alta, com o índice Dow Jones registrando um novo recorde de fechamento, próximo aos 41 mil pontos. Os investidores ficaram otimistas devido à expectativa de um relaxamento monetário iminente pelo Federal Reserve (Fed) em setembro, além dos resultados positivos que os bancos apresentaram no segundo trimestre. Sendo assim, o S&P 500 também atingiu um patamar histórico.
O índice Dow Jones encerrou o dia com uma alta de 1,85%, atingindo 40.954,48 pontos, um novo recorde histórico. Durante o pregão, o índice alcançou o nível intradiário de 40.988,81 pontos. O S&P 500 subiu 0,64%, fechando em 5.667,20 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,20%, encerrando em 18.509,34 pontos.
Setor Financeiro – Nova York
As ações dos bancos foram destaque, impulsionadas pelos resultados financeiros do segundo trimestre. As ações do Bank of America (BofA) subiram 5,35% após reportar um lucro por ação acima das expectativas dos analistas. Contudo, as ações do Morgan Stanley também registraram alta de 0,91%, revertendo perdas iniciais. Por outro lado, as ações da Charles Schwab caíram 10,2%, após a empresa anunciar uma redução nos depósitos bancários para US$ 252,4 bilhões, uma queda de 17% em relação ao ano anterior.
Setor Aéreo
As companhias aéreas também registraram ganhos. As ações da American Airlines subiram 5,27% e as da Delta Airlines avançaram 7,02%, beneficiadas pela queda nos preços do petróleo, que reduz os custos operacionais dessas empresas.
Política Monetária do Fed
O mercado mantém a expectativa de que o Federal Reserve iniciará cortes de juros em setembro. De acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group, há uma precificação de 100% para um relaxamento monetário do Fed em setembro, com grande chance de uma redução de 25 pontos-base nos juros. No entanto, após a divulgação dos últimos dados, as expectativas de uma redução acumulada de 75 pontos-base até dezembro foram reduzidas.
Fed
No final da tarde, a dirigente do Federal Reserve, Adriana Kugler, comentou que o aumento dos salários nominais nos Estados Unidos está desacelerando. Ela acrescentou que, se as condições econômicas continuarem a evoluir favoravelmente, será apropriado ajustar a taxa de juros até o final do ano.