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Boeing anuncia demissões e enfrenta prejuízos com greve

Boeing anuncia corte de 17 mil empregos em meio a greve de 33 mil trabalhadores e dificuldades financeiras que afetam sua produção.
Boeing anuncia demissões e enfrenta prejuízos com greve
(Imagem: Designed by Freepik)

A Boeing, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, anunciou que vai cortar aproximadamente 17 mil empregos nos próximos meses. Esse número representa cerca de 10% de sua força de trabalho, uma medida que a empresa considera essencial para ajustar suas operações à realidade financeira.

O presidente da Boeing, Kelly Ortberg, explicou que a empresa precisa “adequar a força de trabalho à realidade financeira”, com os cortes afetando não só os funcionários operacionais, mas também executivos e gerentes. Além disso, a Boeing revelou que vai adiar a entrega do modelo 777X e encerrar a produção do cargueiro 767 até 2027.

Impacto da greve e prejuízos financeiros para a Boeing

A greve está causando um grande impacto nas operações da Boeing. A paralisação, que começou no dia 13 de setembro, envolveu negociações salariais frustradas, e o principal negociador do sindicato afirmou que os trabalhadores já estavam preparados para essa fase de impasse. O custo estimado da greve é de US$ 1 bilhão por mês, segundo a agência de classificação S&P, que já alertou sobre a possibilidade de a Boeing perder sua classificação de grau de investimento.

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Antes mesmo do início da greve, a Boeing já enfrentava uma série de desafios que comprometeram sua imagem e suas operações. Um incidente no início do ano, quando uma porta explodiu em pleno voo, levantou preocupações sobre os protocolos de segurança da empresa. Investigações apontaram fragilidades nos procedimentos de segurança, o que atraiu a atenção das autoridades reguladoras e resultou na redução da produção de aeronaves.

Medidas para estabilizar a situação

Para tentar minimizar o impacto financeiro da greve e melhorar a eficiência de suas operações, a Boeing anunciou uma série de medidas de reestruturação. Além dos cortes de pessoal e dos ajustes na produção, a empresa pretende realizar mudanças em seu modelo de negócios.

Kelly Ortberg destacou que essas ações são fundamentais para que a Boeing continue a se posicionar como uma empresa líder no setor de aviação. No entanto, os desafios persistem, e a pressão para encontrar uma solução para a greve cresce a cada dia.

Futuro incerto para a Boeing

O futuro da Boeing depende não apenas de sua capacidade de resolver a crise trabalhista, mas também de sua habilidade em restaurar a confiança dos consumidores e das autoridades reguladoras. As demissões e os cortes de produção são passos importantes nesse processo, mas a empresa precisa também fortalecer seus protocolos de segurança e garantir a qualidade de suas aeronaves para evitar novos incidentes.

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