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Consumo de energia residencial sobe 2,8% em setembro

O consumo de energia residencial no Brasil subiu 2,8% em setembro, motivado por altas temperaturas e secas, segundo a CCEE.
Imagem de uma lâmpada acessa para ilustrar a reportagem sobre o consumo de energia nas residências no Brasil
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em setembro, o consumo de energia nas residências brasileiras aumentou 2,8% em comparação ao mesmo mês de 2023, impulsionado pelas altas temperaturas e pela seca, conforme apontado um relatório da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgado nesta sexta-feira (25). Esse cenário levou a um maior uso de aparelhos como ar condicionado e ventiladores, refletindo no aumento da demanda por eletricidade.

Alta nos custos de energia e bandeira vermelha

Esse crescimento no consumo ocorre em meio ao aumento dos custos de energia, com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionando a bandeira vermelha patamar 1. O ajuste representa uma taxa extra de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, marcando o retorno da bandeira vermelha após três anos – desde agosto de 2021, período de crise hídrica no país. A seca prolongada em 2024 resultou no acionamento de usinas termelétricas, uma opção mais cara e com impacto ambiental relevante.

Consumo total de energia no Brasil em setembro

O relatório da CCEE também destaca um aumento de 3,2% no consumo total de energia em setembro, considerando todos os setores. Esse crescimento abrange tanto o mercado regulado, onde consumidores dependem de distribuidores locais, quanto o mercado livre, que permite a grandes e médias empresas a escolha de seus fornecedores. No mercado livre, o consumo cresceu 3,8%, alavancado por setores econômicos específicos que destacaram bom desempenho.

Setores com maior crescimento de consumo em setembro

Alguns setores industriais e de serviços foram os que mais aumentaram o consumo de energia em setembro, em relação ao ano anterior. Entre os destaques:

  • Saneamento: +7,6%
  • Madeira, papel e celulose: +7,5%
  • Extração de minerais metálicos: +6,5%
  • Manufaturas diversas: +6,2%
  • Veículos: +5,7%
  • Metalurgia e produtos de metal: +5,0%
  • Minerais não metálicos: +4,4%
  • Alimentos: +3,1%
  • Serviços: +3,1%
  • Bebidas: +0,9%
  • Textos: +0,5%
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