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Pré-sal alcança produção recorde no mês de setembro

Descubra os números impressionantes de setembro da produção de petróleo e gás no pré-sal: 81,2% da produção nacional
Pré-sal obtém produção recorde no mês de setembro
Tânia Rêgo/Agência Brasil

A produção de petróleo e gás natural no pré-sal atingiu 3,681 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), estabelecendo um novo recorde para o mês de setembro. A participação do pré-sal na produção nacional também alcançou um patamar inédito, correspondendo a 81,2% do total. As informações foram divulgadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No total, a produção de petróleo e gás no Brasil, considerando todos os ambientes, somou 4,539 milhões de boe/d no mês.

ANP apura recorde da produção diária de pré-sal

De acordo com a ANP, a produção de gás natural atingiu 169,92 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia), também configurando um recorde e contribuindo significativamente para os números do pré-sal. Isso representa um aumento de 6,4% em comparação a agosto de 2024 e de 7,6% em relação a setembro de 2023.

Em termos de produção de petróleo, o Brasil totalizou 3,470 milhões de barris por dia (bbl/d), o que significa um crescimento de 3,9% em relação ao mês anterior, mas uma redução de 5,5% em comparação ao mesmo mês do ano passado.

Aumento da produção de gás natural

O volume de 3,681 milhões de boe/d produzido no pré-sal representou um crescimento de 6,3% em relação ao mês anterior e de 2,4% em comparação a setembro de 2023. Desse total, foram extraídos 2,864 milhões de bbl/d de petróleo e 129,90 milhões de m³/d de gás natural, provenientes de 153 poços. A camada do pré-sal tem se mostrado extremamente produtiva.

Em setembro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,9%. O mercado recebeu 56,87 milhões de m³/d, enquanto a queima atingiu 3,63 milhões de m³/d. De acordo com a ANP, houve um aumento de 0,6% na queima em relação ao mês anterior e de 8,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Em setembro, os campos marítimos foram responsáveis por 97,6% da produção de petróleo e 83,6% da produção de gás natural. A Petrobras, sozinha ou em consórcio, respondeu por 90,54% da produção total, que veio de 6.428 poços (495 marítimos e 5.933 terrestres). O Campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, destacou-se como o maior produtor, com 850,91 mil bbl/d de petróleo e 43,59 milhões de m³/d de gás natural. A instalação com maior produção foi a FPSO Guanabara, na jazida de Mero, com 182.028 bbl/d de petróleo e 11,95 milhões de m³/d de gás.

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