O fim da escala 6×1, que garante apenas uma folga a cada seis dias de trabalho, é um tema que vem muito destaque no Brasil. Uma proposta em discussão no Congresso Nacional quer mudar essa regra e abrir espaço para jornadas de trabalho menor, como a semana de quatro dias, como já funciona em alguns países.
Por Que Acabar com a Escala 6×1?
A proposta da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) já conseguiu apoio suficiente para começar a tramitar no Congresso. Segundo a parlamentar, mudança é em virtude da preocupação com o bem-estar dos trabalhadores e uma busca por formas mais modernas de organizar o trabalho.
Especialistas como Izabela Holanda, diretora da IH Consultoria e Desenvolvimento Humano e mestre em felicidade no trabalho, acreditam que essa é uma chance de reavaliar como trabalhamos.
“Não é só sobre trabalhar menos dias. É uma oportunidade de tornar as empresas mais produtivas e, ao mesmo tempo, focadas no bem-estar das pessoas”, explica Izabela. Segundo a especialista, essa é uma chance de reavaliar como trabalhamos.
Entenda o que seria o fim da jornada 6×1!
Os Desafios para as Empresas
Apesar dos benefícios, implantar um modelo como esse não é simples. Um dos maiores obstáculos é mudar a forma como muitas empresas veem a produtividade.
“Ainda há gestores que acreditam que trabalhar mais horas é sinônimo de entregar mais, o que nem sempre é verdade”, afirma Izabela.
Além disso, setores que precisam de operação contínua, como hospitais e transporte público, podem enfrentar mais dificuldades para ajustar as escalas. Nesses casos, soluções como tecnologia e automação podem ajudar.
Outro cuidado importante é evitar sobrecarregar os trabalhadores nos dias restantes. Se a redução de dias não for bem planejada, pode acabar gerando mais pressão e menos qualidade de vida. mais pressão e menos qualidade de vida.
O que essa mudança significa para o futuro do trabalho
As discursões sobre o fim da escala 6×1 vai vão bem além de simplismente ajustar a jornada de trabalho. É uma oportunidade para as empresas repensarem suas relações com os funcionários, criando um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
Izabela resume bem essa ideia: “Não estamos falando só de trabalhar menos, mas de criar espaços onde as pessoas se sintam respeitadas e valorizadas. Isso é bom tanto para quem trabalha quanto para as empresas.”
Embora a proposta ainda tenha que passar por várias etapas no Congresso, o debate já é um marco importante para o futuro do trabalho no Brasil. Se bem implementada, essa mudança pode ajudar a transformar o mercado de trabalho em um espaço mais humano e equilibrado.
