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Morgan Stanley reduz classificação do Brasil e projeta cenário desafiador

Brasil enfrenta rebaixamento pelo Morgan Stanley; reformas fiscais e controle de gastos são importantes para a recuperação.
Com juros em queda e eleições no radar, Morgan Stanley eleva projeção do Ibovespa para 189 mil pontos e reforça aposta em ações brasileiras.
(Imagem: Alex Proimos/Wikimedia Commons)

O Morgan Stanley reduziu a classificação do Brasil para underweight, destacando preocupações com o cenário político e fiscal do país. O anúncio, divulgado nesta segunda-feira (18), mostra apreensões sobre o crescimento econômico e os efeitos das altas taxas de juros nas projeções para 2025.

  • Underweight: abaixo do peso

Morgan Stanley: um cenário desafiador para o Brasil e a América Latina

Segundo o Morgan Stanley, Brasil e México enfrentam momentos difíceis em suas economias, onde desafios políticos e estruturais dificultam avanços consistentes. Para o banco de investimentos, superar esses entraves é fundamental antes de qualquer recuperação mais forte.

Outro ponto destacado é o impacto direto das taxas de juros elevadas na desaceleração econômica. Apesar do rebaixamento do Brasil, a América Latina continua no radar do Morgan Stanley como uma região promissora, com avaliação mantida em overweight.

Possibilidades: crescimento ou estagnação?

O relatório do banco aponta dois caminhos possíveis para o Brasil. No cenário otimista, o crescimento seria impulsionado por investimentos em setores estratégicos, como exportações, digitalização, energia e agricultura. No entanto, no cenário pessimista, o aumento de gastos públicos e a falta de reformas fiscais poderiam piorar a situação econômica do país.

Uma das soluções apontadas pelo Morgan Stanley é aumentar a participação do mercado acionário, reduzindo a dependência do financiamento por meio de empréstimos. Essa alteração criaria condições para um novo ciclo de investimentos e estimularia áreas estratégicas da economia.

Projeções do Morgan Stanley para a bolsa de valores do Brasil em 2025

O Morgan Stanley acredita que o Ibovespa pode alcançar 146 mil pontos em 2025, mas isso depende de cortes nos gastos públicos. O banco projeta uma redução de R$ 50 bilhões no orçamento para reverter o quadro fiscal.

A indefinição sobre um arcabouço fiscal consistente mantém a pressão sobre o mercado brasileiro. Para o banco, a demora em implementar essas medidas pode piorar o problema fiscal e afastar novos investidores.

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