A produção de biocombustíveis é vista como um motor para o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade no Brasil. De acordo com uma pesquisa recente realizada pela Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados, 69% dos brasileiros acreditam que ampliar a produção de biocombustíveis está diretamente associado ao crescimento econômico do país.
Esse levantamento, solicitado pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, ouviu mais de 2 mil pessoas e trouxe novos dados sobre a percepção da população quanto ao papel desses combustíveis na economia e no meio ambiente.
Produção de biocombustíveis e impactos no mercado de trabalho
Os biocombustíveis geram empregos, especialmente em áreas rurais. Segundo o estudo, 71% dos entrevistados destacaram que o investimento nesse setor pode impulsionar o mercado de trabalho nas regiões agrícolas, criando novas oportunidades e fortalecendo o desenvolvimento local.
Apesar do potencial dos biocombustíveis, a maioria da população ainda abastece seus veículos com gasolina ou diesel (66%). Enquanto isso, apenas 29% utiliza etanol como principal combustível. Contudo, o Brasil segue diversificando sua matriz energética, especialmente com a produção de etanol a partir do milho.
A inovação por trás dos biocombustíveis
Desde a implementação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), o Brasil economizou o equivalente a 2,5 bilhões de barris de petróleo. Essa economia representou cerca de 205 bilhões de dólares em importações de gasolina.
Em outubro, a entrada em vigor da Lei do Combustível do Futuro reforçou o compromisso do Brasil em modernizar e expandir as fontes renováveis. A legislação instituiu programas como o do diesel verde, biometano e combustível sustentável para aviação, além de ampliar a mistura de etanol e biodiesel aos combustíveis fósseis.