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Justiça de Santa Catarina obriga Google a bloquear anúncios sobre Havan

Google deve bloquear anúncios fraudulentos sobre Havan e Luciano Hang, após decisão judicial que prevê multa de R$ 20 milhões por descumprimento.
Cade reabre processo para investigar se Google prejudica sites jornalísticos ao exibir notícias sem repasse financeiro.
(Imagem: The Pancake of Heaven/Wikimedia Commons)

A expectativa de uma publicidade digital segura e confiável tem sido constantemente frustrada por diversas empresas. Em Santa Catarina, a Justiça determinou que o Google bloqueie anúncios que usem, sem autorização, a imagem das lojas Havan e de Luciano Hang. A decisão impõe multa de até 20 milhões de reais caso a gigante tecnológica descumpra a ordem.

Luciano Hang e Havan iniciaram a ação, alegando que anúncios fraudulentos usam a imagem da marca e causaram prejuízos ao usar tecnologias avançadas. Esses conteúdos enganosos não apenas prejudicam a confiança da empresa, mas também resultam em processos de consumidores que foram vítimas de golpes.

Havan: Falhas na publicidade digital do Google

A juíza Joana Ribeiro, da 2ª Vara Cível da Comarca de Brusque, criticou o sistema de publicidade do Google, apontando que ele não oferece mecanismos eficazes para evitar fraudes. Segundo a magistrada, essa falha permite que anúncios fraudulentos gerem prejuízos tanto para os autores quanto para consumidores enganados.

A decisão judicial destaca que o Google deve oferecer uma plataforma publicitária mais segura, evitando o uso indevido de suas ferramentas para atos ilícitos.

Reações e impactos

Luciano Hang afirmou que é fundamental responsabilizar as plataformas digitais pelos danos causados ​​por práticas enganosas ao comentar a decisão. Ele destacou os prejuízos financeiros e morais que esses golpes representam para empresas e consumidores.

A defesa da Havan celebrou a medida como um avanço na proteção de marcas reconhecidas, reforçando a necessidade de coibir ações fraudulentas que usam nomes de empresas confiáveis.

Histórico de decisões

Este não é o primeiro embate judicial envolvendo Luciano Hang e plataformas digitais. Em agosto, a mesma decisão determinou que o Facebook, da Meta, bloqueasse anúncios fraudulentos relacionados à Havan, sob pena de multa equivalente.

Até o momento, o Google não se manifestou sobre a decisão, que ainda cabe recurso.

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