A expectativa de uma publicidade digital segura e confiável tem sido constantemente frustrada por diversas empresas. Em Santa Catarina, a Justiça determinou que o Google bloqueie anúncios que usem, sem autorização, a imagem das lojas Havan e de Luciano Hang. A decisão impõe multa de até 20 milhões de reais caso a gigante tecnológica descumpra a ordem.
Luciano Hang e Havan iniciaram a ação, alegando que anúncios fraudulentos usam a imagem da marca e causaram prejuízos ao usar tecnologias avançadas. Esses conteúdos enganosos não apenas prejudicam a confiança da empresa, mas também resultam em processos de consumidores que foram vítimas de golpes.
Havan: Falhas na publicidade digital do Google
A juíza Joana Ribeiro, da 2ª Vara Cível da Comarca de Brusque, criticou o sistema de publicidade do Google, apontando que ele não oferece mecanismos eficazes para evitar fraudes. Segundo a magistrada, essa falha permite que anúncios fraudulentos gerem prejuízos tanto para os autores quanto para consumidores enganados.
A decisão judicial destaca que o Google deve oferecer uma plataforma publicitária mais segura, evitando o uso indevido de suas ferramentas para atos ilícitos.
Reações e impactos
Luciano Hang afirmou que é fundamental responsabilizar as plataformas digitais pelos danos causados por práticas enganosas ao comentar a decisão. Ele destacou os prejuízos financeiros e morais que esses golpes representam para empresas e consumidores.
A defesa da Havan celebrou a medida como um avanço na proteção de marcas reconhecidas, reforçando a necessidade de coibir ações fraudulentas que usam nomes de empresas confiáveis.
Histórico de decisões
Este não é o primeiro embate judicial envolvendo Luciano Hang e plataformas digitais. Em agosto, a mesma decisão determinou que o Facebook, da Meta, bloqueasse anúncios fraudulentos relacionados à Havan, sob pena de multa equivalente.
Até o momento, o Google não se manifestou sobre a decisão, que ainda cabe recurso.