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Flávio Dino redefine pagamento das emendas parlamentares: veja o que muda

STF libera pagamento das emendas parlamentares com foco em transparência e rastreabilidade, marcando uma nova fase na gestão pública.
Flávio Dino falando em seminário.
(Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Nos últimos anos, o debate sobre o pagamento das emendas parlamentares ganhou força, trazendo à tona questões de responsabilidade fiscal e transparência no uso do dinheiro público. No centro dessa discussão, surge a decisão do ministro Flávio Dino, do STF, que restabelece o pagamento das emendas, mas com ressalvas que visam maior controle na aplicação dos recursos.

A complexidade das emendas parlamentares

As emendas parlamentares, frequentemente mencionadas como instrumentos de apoio a políticas públicas, têm sido alvo de críticas devido ao uso irregular de seus recursos. Entre 2019 e 2024, o governo destinou aproximadamente R$ 186,3 bilhões a essas emendas.

A decisão recente de Flávio Dino restabelece os pagamentos suspensos desde agosto, mas impõe condições, como a exigência de planos de trabalho detalhados para as chamadas “emendas PIX”. Essas condições têm o objetivo de alinhar os repasses às normas de transparência e rastreabilidade, além de criar mecanismos que previnam abusos e desvios.

Regras para o futuro do pagamento das emendas parlamentares

A nova legislação, sancionada em novembro, traz diretrizes que prometem mudar o cenário. Agora, as emendas precisam priorizar o custeio de políticas públicas, com critérios técnicos definidos por comitês especializados, como o Sistema Único de Saúde (SUS). Parâmetros como o teto fiscal e a receita corrente líquida irão limitar o crescimento do valor total das emendas.

Entre as mudanças, está a exigência de que as emendas coletivas identifiquem seus proponentes. Isso elimina a prática de registros genéricos e responsabiliza diretamente os parlamentares envolvidos.

Impacto no orçamento

Embora as emendas sejam uma ferramenta importante para descentralizar investimentos, o crescimento desordenado desses repasses compromete a gestão fiscal. Segundo Dino, nenhuma outra despesa no Brasil apresentou uma expansão tão desproporcional em relação à responsabilidade fiscal.

O novo modelo busca equilibrar as demandas parlamentares com a necessidade de controle do orçamento público.

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