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PCDs no mercado de trabalho: 64% nunca foram promovidos, revela pesquisa

Avanços e desafios marcam a inclusão de PCDs no mercado de trabalho. Pesquisa revela discriminação e falta de promoções, mas aponta soluções.
PCDs no mercado de trabalho
A inclusão de PCDs não é apenas uma questão de direitos, mas também um caminho estratégico para fortalecer a economia e promover a inovação (Imagem: Designed by Freepik)

A inclusão de PCDs no mercado de trabalho tem avançado, mas ainda enfrenta desafios. Apesar da Lei de Cotas e de iniciativas para fomentar a diversidade, dados recentes mostram que muitos profissionais PCDs enfrentam barreiras para crescer em suas carreiras e alcançar melhores condições no ambiente corporativo.

Panorama atual da inclusão de PCDs no mercado de trabalho

Uma pesquisa realizada durante a 19ª Reatech – Feira Internacional de Inclusão, Acessibilidade e Reabilitação – revelou um retrato detalhado da inclusão de PCDs no mercado. O levantamento contou com 245 entrevistados, sendo 55% mulheres, predominantemente entre 30 e 40 anos (30%) e com deficiência física como a mais recorrente (93%). Em termos de escolaridade, 61% possuem ensino médio completo, enquanto 22% concluíram o ensino superior.

No que diz respeito à ocupação, os dados são preocupantes: 52% dos entrevistados estão desempregados, e entre os empregados, a maioria trabalha no setor de Comércio (29%), seguido por Serviços (25%). Quase metade (47%) dos profissionais recebe até um salário-mínimo, e 64% nunca foram promovidos.

Obstáculos e avanços no ambiente corporativo

O ambiente corporativo ainda apresenta desafios. Segundo a pesquisa, 63% dos entrevistados relataram episódios de discriminação no trabalho. Além disso, a maior parte dos profissionais PCDs está em cargos operacionais ou administrativos, indicando dificuldades para ascender na hierarquia organizacional.

Por outro lado, 79% dos empregados conhecem a Lei de Cotas, e 58% ingressaram nas empresas por meio dessa legislação. A relação com gestores e colegas é bem avaliada: 65% consideram boa a interação com chefias imediatas, e 66% relatam convivência positiva com os colegas. 58% dos casos realizaram adaptações no ambiente de trabalho, e 70% têm acesso a atividades de desenvolvimento profissional.

O papel da Lei de Cotas e os setores que mais empregam PCDs

Empresas que cumprem a Lei de Cotas relatam benefícios diretos. Um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelou que trabalhadores PCDs demonstram maior engajamento e lealdade às empresas, reduzindo custos com rotatividade e treinamento. Além disso, iniciativas inclusivas atraem consumidores e investidores interessados em práticas de responsabilidade social.

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