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Brava Energia negocia concessões de petróleo no RN

Brava Energia negocia com Azevedo & Travassos e Petro-Victory 11 concessões de óleo e gás no Rio Grande do Norte, na Bacia Potiguar.
Imagem ilustrativa de uma petroleira em alto mar para ilustrar uma matéria jornalística sobre a Brava Energia.
(Imagem: Pete Linfort/Pixabay)

A Brava Energia revelou, nesta terça-feira (17), um acordo preliminar com Azevedo & Travassos e Petro-Victory Energy. O objetivo é a possível venda de concessões de óleo e gás localizadas no Rio Grande do Norte, na região da Bacia Potiguar.

Ao todo, são 11 concessões envolvidas na negociação, com uma média de produção diária que alcançou aproximadamente 250 barris de óleo equivalente entre janeiro e novembro.

Principais polos em negociação

Os campos em pauta estão divididos em dois polos. O Polo Porto Carão, localizado próximo à cidade de Guamaré, possui quatro contratos ativos de concessão e inclui quatro campos produtores. Por outro lado, o Polo Barrinha, situado na região de Mossoró, abrange sete contratos que contemplam nove campos de petróleo.

O acordo prevê um prazo de exclusividade de 30 dias para que as partes negociem os documentos definitivos. Nesse período, a Brava Energia contará com o suporte de um assessor financeiro para analisar as condições da transação.

Importância da Bacia Potiguar

Reconhecida como uma das principais regiões petrolíferas do país, a Bacia Potiguar atrai interesse de investidores graças à sua infraestrutura consolidada e potencial produtivo. Se concluído, o acordo pode impulsionar a economia local, ampliando investimentos e gerando novas oportunidades

Qual o balanço financeiro da Brava Energia no terceiro trimestre?

A Brava Energia (BRAV3), fruto da fusão entre 3R Petroleum e Enauta, registrou um lucro líquido de R$ 498,3 milhões no terceiro trimestre de 2024 (3T24). O resultado representa uma recuperação em relação ao prejuízo de R$ 349,9 milhões reportado no mesmo período do ano anterior (3T23).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado proforma atingiu R$ 727,4 milhões, um avanço de 7,7% em comparação ao 3T23. A margem Ebitda ajustada também apresentou crescimento, subindo 5,7 pontos percentuais e alcançando 33,2%.

Apesar do desempenho positivo nos indicadores de lucro, a receita líquida sofreu uma queda de 10,7%, passando de R$ 2,456 bilhões no 3T23 para R$ 2,193 bilhões no 3T24.

O custo de extração médio ponderado (lifting cost) ficou em US$ 20,0 por barril de óleo equivalente (boe) no terceiro trimestre de 2024, uma redução anual de 14,7%. Este resultado abrange operações onshore nos Complexos Potiguar e Recôncavo, além de ativos offshore nos Polos Papa-Terra, Atlanta, Peroá, Manati e Pescada. Especificamente no segmento onshore, o lifting cost foi de US$ 20,4 por boe.

O custo dos produtos vendidos (CPV) totalizou R$ 1,715,7 bilhão no 3T24, ou seja, uma queda de 9% em relação ao mesmo período do ano passado.

No resultado financeiro líquido, a empresa apresentou um saldo negativo de R$ 236,4 milhões no 3T24, melhorando em relação ao déficit de R$ 757,7 milhões registrado no 3T23. Ao final do trimestre, a Brava Energia reportou uma dívida líquida consolidada de R$ 9,058,2 bilhões, com alavancagem de 2,7 vezes.

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