Com a alta da taxa básica de juros, atualmente em 12,25% ao ano, a participação dos títulos da Dívida Pública Federal (DPF) atrelados à Selic subiu para 46,13% em novembro, frente aos 45,91% registrados em outubro. Por outro lado, os títulos prefixados recuaram de 22,19% para 22,14%.
Outros título além da Selic
Os papéis remunerados pela inflação também tiveram queda, passando de 27,31% em outubro para 27,01% em novembro. Já os títulos cambiais aumentaram sua participação na DPF, de 4,58% para 4,72%.
Em setembro, o Tesouro Nacional revisou o Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2024, ajustando a composição da dívida para aumentar a parcela de títulos vinculados à Selic. A previsão inicial de 40% a 44% foi ampliada para 43% a 47% até o final de 2024.
Por outro lado, ao contrário dos vinculados à Selic, o intervalo de participação dos títulos prefixados teve redução de 22% a 26%, ante a projeção anterior de 24% a 28%. Títulos atrelados à inflação, como as Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B), agora terão participação estimada entre 25% e 29%, abaixo da previsão inicial de 27% a 31%.
Títulos cambiais
Diferentemente dos títulos atrelados à Selic, os títulos cambiais, o Tesouro manteve o intervalo de participação entre 3% e 7%, assim como os parâmetros de prazo médio (3,8 a 4,2 anos) e estoque total da dívida, que deve permanecer entre R$ 7,0 trilhões e R$ 7,4 trilhões.
Em novembro, o prazo médio da DPF diminuiu de 4,16 anos para 4,12 anos. A parcela da dívida a vencer em 12 meses recuou de 18,11% para 17,91%. Mas o custo médio acumulado em 12 meses subiu de 11,17% ao ano para 11,53% ao ano.