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Mark Zuckerberg diz que falta “energia masculina” na sociedade e nas empresas

Recentemente, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, causou polêmica ao dizer que falta "energia masculina" na sociedade, sugerindo que qualidades como confiança e agressividade são úteis no trabalho. Ele também anunciou o fim do programa de verificação de fatos, alegando que é tendencioso, levantando dúvidas sobre a diversidade e o futuro da Meta.
Mark Zuckerberg em ambiente interno com painel de madeira ao fundo, usando camiseta preta e com expressão neutra.
Zuckerberg doou US$ 1 milhão para o fundo de posse do presidente Donald Trump. (Foto: Reprodução Instagram)

Nos últimos dias, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, tem se envolvido em várias polêmicas. Uma delas foi o anúncio do fim do programa de checagem de fatos da empresa, alegando parcialidade política. Agora, sua declaração mais recente de que falta “energia masculina” na sociedade e nas empresas gerou ainda mais debates. Em uma entrevista ao podcast Joe Rogan Experience, na última sexta-feira (10), Zuckerberg discutiu como características como confiança e agressividade podem ser aplicadas no ambiente corporativo.

Zuckerberg associou os benefícios de treinos de luta, como MMA e jiu-jítsu, à sensação de confiança. “Saber que posso matar uma pessoa me dá confiança”, comentou, explicando que essa postura o ajuda em contextos profissionais. Ele também reconheceu que as mulheres podem perceber as empresas como excessivamente dominadas por uma energia masculina, o que pode criar desafios na busca por equilíbrio e diversidade.

Confira o podcast Joe Rogan Experience:

Mudanças na checagem de fatos

Mark Zuckerberg também falou sobre sua decisão de acabar com o programa de checagem de fatos da empresa. Segundo ele, os moderadores independentes eram “tendenciosos politicamente”, e isso motivou a mudança. Para CEO da Meta, rede social não é jornalismo, e a Meta ajustou sua política de moderação de conteúdo para atender às preferências do ex-presidente Donald Trump. O programa identificava conteúdos potencialmente falsos, mas não tinha poder de censura.

Para Jackson Pereira Jr., CEO do Sistema BNTI de Comunicação, que controla os portais Economic News Brasil, Boa Notícia Brasil e o JPJ News, em implantação, o programa era essencial para promover transparência e diversidade nas plataformas. O encerramento dessa iniciativa representa uma mudança na postura da Meta sobre o gerenciamento de informações e disseminação conteúdos falsos.

“De fato, como afirmou Mark Zuckerberg, as redes sociais não são jornalismo, mas têm o poder de impactar e influenciar bilhões de pessoas em todo o mundo com uma única postagem”, comentou Pereira Jr.

Aproximação de Mark Zuckerberg e Donald Trump

Nos últimos meses, Mark Zuckerberg tem demonstrado uma maior aproximação com Donald Trump, de quem estava distante por divergências justamente sobre “fake news”. Ele doou US$ 1 milhão para o fundo de posse do presidente eleito e contratou um republicano para liderar os assuntos públicos da Meta. Essas ações indicam uma mudança de alinhamento político da empresa.

Fim dos programas de diversidade

Outra decisão polêmica foi o encerramento dos programas de diversidade, inclusão e equidade (DEI) da Meta. A empresa dissolveu a equipe dedicada a essas iniciativas e justificou a decisão como uma resposta às mudanças nas leis e políticas dos Estados Unidos. Recentemente, a Suprema Corte restringiu programas de diversidade em universidades.

Qual o impacto dessas mudanças de Mark Zuckerberg ?

As decisões de Zuckerberg indicam uma reorganização Meta, com consequências que podem ir além da empresa e até mesmo impactar financeiramente, segundo analistas.

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