Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Investidor move ação de R$ 390 milhões contra Gisele Bündchen e FTX

Um investidor brasileiro processou Gisele Bündchen por R$ 390 milhões, dizendo que sua imagem na FTX atraiu investidores para a corretora que fechou em 2022. Isso levanta dúvidas sobre a responsabilidade de celebridades em finanças. Sam Bankman-Fried, ex-CEO da FTX, foi condenado a 25 anos de prisão por fraudes. Como isso afeta o mercado financeiro no Brasil?
Sam Bankman, fundador da FTX, e Gisele Bündchen, embaixadora da marca, posando juntos em fundo escuro.
Sam Bankman-Fried, ex-CEO da FTX, e Gisele Bündchen. O caso da fraude destaca questões sobre a segurança das criptomoedas. (Foto: Divulgação FTX)

Um cliente brasileiro da corretora de criptomoedas FTX, fundada pelo já condenado Sam Bankman-Fried, entrou com uma ação na Justiça do Rio de Janeiro, buscando indenização da modelo Gisele Bündchen. Ele alega que a modelo desempenhou papel fundamental na atração de investidores devido à sua participação como garota-propaganda da empresa. O valor da indenização solicitado é de R$ 390 milhões, correspondente ao prejuízo causado pela falência da FTX em 2022. Segundo informações diculgadas, Gisele recebeu ações da FTX como parte de um acordo para atuar como embaixadora da marca.

Alegações Contra Gisele Bündchen e FTX

A falência da FTX, que expôs um esquema de fraudes bilionário, levou milhares de investidores a enfrentarem prejuízos elevados. No caso brasileiro, o autor do processo afirma que Gisele Bündchen influenciou decisivamente outros investidores ao associar sua imagem à marca FTX.

Os advogados do investidor tentaram citar Gisele Bündchen em diversos endereços fornecidos no Brasil, sem êxito. Por isso, agora buscam apoio internacional. Conforme publicado pelo colunista Anselmo Gois, do O Globo, nos Estados Unidos, o juiz federal Kevin Michael Moore, do Distrito Sul da Flórida, foi acionado para formalizar a citação da modelo. O processo está em andamento na 29ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Para isso, será usada a carta rogatória, que permite a troca de informações entre os Judiciários de diferentes países. Os advogados já enviaram o pedido para dar início ao procedimento.

Casos Judiciais nos Estados Unidos

Paralelamente, Gisele Bündchen também enfrenta outros processos judiciais nos Estados Unidos. Uma ação coletiva liderada por Edwin Garrison acusa a modelo e outros embaixadores da marca de promoverem valores mobiliários não registrados. Segundo a CNN, a modelo teria recebido valores expressivos para associar sua imagem à FTX, influenciando investidores a aderirem à plataforma.

Segundo o livro “Going Infinite”, de Michael Lewis, Gisele Bündchen ganhou cerca de R$ 100 milhões por 20 horas de trabalho como embaixadora da FTX. Mais tarde, documentos revelaram que ela comprou 686.761 ações da empresa e foi contratada como consultora. Seu trabalho incluiu a participação em projetos voltados para causas ambientais e sociais, alinhados aos objetivos da organização.

Os embaixadores da marca FTX, incluindo Gisele Bündchen, foram acusados de promover produtos financeiros não registrados junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). Os demandados afirmam que essas ações violaram a lei da Flórida, responsabilizando os promotores pelas perdas dos investidores. Entre os prejudicados estão o ex-jogador de basquete Shaquille O’Neal e o ex-jogador da NFL Tom Brady.

Impactos e Repercussão

A polêmica envolvendo Gisele Bündchen e a FTX tem gerado debates acalorados. O caso de fraude em criptomoedas envolvendo a FTX levanta questões importantes sobre segurança em exchanges de criptomoedas e a regulamentação do setor no Brasil. Investidores e profissionais do mercado financeiro discutem como evitar golpes em criptomoedas e os riscos associados a investimentos de alto risco. A falência da FTX também traz reflexões sobre a necessidade de maior transparência e proteção para investidores, especialmente em um mercado conhecido por sua volatilidade.

Condenação de Sam Bankman-Fried

Sam Bankman-Fried, ex-CEO da FTX, foi condenado a 25 anos de prisão em abril de 2024. Ele já havia sido considerado culpado em novembro de 2023 por sete acusações de fraude e conspiração, relacionadas ao colapso da FTX. O caso foi descrito por autoridades americanas como uma das maiores fraudes financeiras da história, que deixou milhares de investidores prejudicados. Antes de sua falência em 2022, a FTX era a segunda maior exchange de criptomoedas do mundo e altamente influente.

Durante o andamento do processo, Sam Bankman-Fried havia pago uma fiança de US$ 250 milhões.

Esses casos podem estabelecer novos precedentes sobre a responsabilidade de celebridades na promoção de produtos financeiros.

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas