A ferrovia Transnordestina avançou mais uma etapa com a assinatura da ordem de serviço para o trecho 11, que conectará Caucaia ao Porto do Pecém. O evento ocorreu nesta segunda-feira (27/01), no Palácio da Abolição, e contou com a presença do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, do governador Elmano de Freitas e do presidente da Transnordestina Logística (TLSA), Tufi Daher Filho. Também participaram senadores, deputados federais e outras autoridades.
O novo trecho da Transnordestina acrescentará 26 km à ferrovia, consolidando sua importância para a infraestrutura de transporte e a competitividade da economia cearense. A obra, que deve iniciar em até 30 dias, mobilizará 3,5 mil trabalhadores e elevará o total construído para 150 km, com mais 200 km em andamento.
Ricardo Cavalcante: ferrovia fortalece a indústria cearense
Para o presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, a ferrovia Transnordestina representa uma transformação na logística industrial do estado.
“Esse projeto reduzirá custos de transporte e aumentará a competitividade do Ceará, tornando o escoamento de produtos mais ágil e eficiente. Essa é uma obra essencial para o crescimento do setor produtivo e o desenvolvimento da nossa economia”, afirmou.
O governador Elmano de Freitas também destacou o impacto da ferrovia na atração de investimentos.
“Ter uma infraestrutura ferroviária desse porte é um diferencial estratégico. Isso amplia o potencial do Ceará no comércio nacional e internacional, especialmente por meio do Porto do Pecém”, ressaltou.
Transnordestina ampliará conexão entre estados nordestinos
Ao ser finalizada, a ferrovia Transnordestina interligará três estados: Piauí, Pernambuco e Ceará. O traçado parte de Eliseu Martins (PI), segue até Salgueiro (PE) e se divide em dois ramais: um em direção ao Porto de Suape (PE) e outro que cruza o Ceará, passando por cidades como Missão Velha, Iguatu e Quixeramobim, até chegar ao Porto do Pecém.
A expansão reforça a posição do Ceará como um hub logístico estratégico, impulsionando o escoamento de produtos agrícolas, industriais e minerais, além de gerar novas oportunidades para a economia regional.
