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Impacto da Selic na economia: até quando vamos pagar essa conta?

A alta da taxa Selic encarece o crédito e torna alimentos menos acessíveis. Com a inflação alta, muitos se perguntam sobre a permanência dos juros elevados. O novo comando do Banco Central sugere mudanças, mas o mercado mantém a mesma expectativa. Como isso afeta sua vida? Você está preparado? Confira artigo de Pedro Brandão.
Imagem de Pedro Brandão, especialista em finanças e CEO da CredÁGIL, que analisa o impacto da Selic na economia e os desafios do alto custo de vida no Brasil.
Artigo por Pedro Brandão, especialista em finanças e CEO da CredÁgil. (Foto: ENB)

Nesta quarta-feira (29/01), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decide se aumentará, mais uma vez, a taxa Selic, o que pode elevá-la para 13,25% ao ano. Se essa previsão se concretizar, o impacto da Selic na economia será severo para os brasileiros, que já sofrem com o alto custo de vida e a inflação persistente, especialmente nos preços dos alimentos. Até quando suportaremos essa política de juros altos?

O impacto da Selic na economia e no dia a dia do brasileiro

A cada nova elevação da Selic, o impacto da Selic na economia se torna ainda mais evidente. O custo do crédito e do endividamento cresce, dificultando a vida de quem precisa financiar um carro, uma casa ou manter um pequeno negócio. Os alimentos, que já estão caros, ficam ainda mais distantes do orçamento das famílias. Como especialista em finanças, vejo com preocupação esse cenário, pois o poder de compra da população só diminui, enquanto os lucros dos grandes bancos seguem intactos

Consequências da taxa Selic no mercado financeiro

A justificativa do Banco Central é sempre a mesma: conter a inflação. No entanto, os efeitos da taxa Selic vão além do controle dos preços. O crédito encarecido impacta o consumo e freia o crescimento das empresas. Pequenos empreendedores enfrentam dificuldades para manter seus negócios, e as grandes corporações repensam seus investimentos. Isso reforça o impacto da Selic na economia, reduzindo as perspectivas de crescimento do país.

Esta também será a primeira reunião do Copom sob o comando de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Lula. Com a maioria do comitê composta por membros alinhados ao governo, muitos esperavam um tom diferente na condução da política monetária. No entanto, até o momento, o mercado acredita que a postura seguirá a mesma linha da gestão anterior, comandada por Roberto Campos Neto.

Efeitos da taxa Selic no futuro da economia brasileira

Se o aumento da Selic se confirmar hoje, o impacto da Selic na economia será duradouro. O mercado financeiro projeta que ela pode chegar a 15% em meados de 2025. Algumas estimativas mais pessimistas falam em 15,75%. Mas até quando isso vai continuar? A população está no limite. Pequenos empreendedores estão fechando as portas, as famílias estão cortando itens essenciais do supermercado e o endividamento cresce a cada mês.

A decisão do Copom também ocorre no mesmo dia em que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) dos Estados Unidos define sua taxa de juros. Enquanto o Brasil caminha para mais um aumento, a expectativa é que o Fed mantenha sua taxa entre 4,25% e 4,50% ao ano. Isso mostra que a influência da Selic no mercado brasileiro é doméstica e não apenas reflexo do cenário global. Esse cenário reforça ainda mais o impacto da Selic na economia, afetando investimentos e crescimento.

O que esperar do Banco Central?

A grande dúvida para os próximos meses é se haverá mais altas e por quanto tempo os juros continuarão elevados. Para os brasileiros, o impacto da Selic na economia já é sentido no bolso e nas decisões financeiras do dia a dia. O próximo encontro do Copom, em março, pode trazer um novo aumento de 1 ponto percentual, levando a Selic para 14,25% ao ano.

E você, como tem sentido o impacto da Selic na economia? Sua renda ainda dá conta do supermercado, das contas e das dívidas?

Espero que tenha gostado e até nosso próximo!

*Opinião: Artigo por Pedro Brandão, ex-diretor do Banco Bozano, Simonsen, especialista em finanças e CEO da CredÁgil.

**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal.

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