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Confiança do varejo cai em janeiro com alta de preços

A confiança do varejo caiu 1,1% em janeiro, alcançando 109 pontos, segundo a CNC. O recuo reflete desafios econômicos, altos impostos e cautela dos empresários. Apesar disso, a intenção de investimento subiu 0,2%, indicando esforço para superar as dificuldades
Imagem de itens de papelaria. Confiança do varejo cai no começo de 2025
Rovena Rosa/Agência Brasil

No início de 2025, o varejo brasileiro registrou uma queda na confiança, segundo dados divulgados pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) nesta terça-feira (28). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) recuou 1,1% em janeiro, atingindo 109 pontos. Em relação ao mesmo período de 2024, a redução foi de 0,1%, evidenciando um menor otimismo no setor.

Por que houve queda da confiança do varejo?

A CNC atribui essa queda de confiança do varejo a desafios econômicos enfrentados pelo país, como o peso das despesas típicas do início do ano. Isso inclui IPTU, IPVA e custos escolares. Além disso, o cenário econômico instável tem levado os empresários a adotar uma postura mais cautelosa.

A análise da confederação mostra que a percepção dos varejistas sobre as condições atuais e futuras do mercado teve uma queda de 1,7% em ambos os indicadores. No entanto, as intenções de investimento apresentaram um leve crescimento de 0,2%, demonstrando um esforço do setor para manter a competitividade.

“O aumento dos custos representa um obstáculo, mas o avanço nos investimentos reflete o compromisso do varejo em superar as dificuldades”, afirmou José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, sobre a confiança do varejo.

Preocupações do empresários

Para Felipe Tavares, economista-chefe da CNC, fatores como juros elevados, carga tributária alta, aumento do gasto público e valorização do dólar estão entre as principais preocupações dos empresários (confiança do varejo). Ele recomenda que os comerciantes adotem estratégias como promoções e um controle mais eficiente dos estoques para enfrentar esse momento desafiador.

“É fundamental que o varejo se adapte e busque soluções inteligentes para lidar com o atual cenário econômico”, concluiu Tavares sobre a confiança do varejo.

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